Universidades seniores o impacto na vida nos mais velhos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/24958 |
Resumo: | Com o atual e progressivo envelhecimento da população no ocidente (no qual Portugal não é exceção), o aumento da esperança de vida e o crescente interesse pelos seniores pela educação ao longo da vida, surgiu a urgência de criar um modelo teórico e educativo específico para os adultos mais velhos, em que a objetivo profissional não é o mais importante. Surgem as ideias da gerontopedagogia ou da gerontologia educativa, conforme os autores. Segundo Osório, “o propósito [da gerontologia educativa] é prevenir o declínio prematuro, facilitar o desenvolvimento de papéis significativos para as pessoas seniores, fomentar o desenvolvimento psicológico, de modo a prolongar a saúde e os anos produtivos e aumentar a qualidade de vida das pessoas seniores” (2005, p. 280). A gerontopedagogia visa a conceção e desenvolvimento de modelos e programas de educação, estimulação, enriquecimento pessoal, formação e instrução dirigidos aos maiores de 55 anos. A educação para idosos tem sido objeto de várias investigações e presentemente são aceites duas teorias complementares: uma que concebe a educação como estratégia de “socioterapia”, promovendo e estimulando a integração social (e nesse caso a educação é um instrumento de promoção e integração social), sendo a segunda perspetiva a que entende um envelhecimento melhor para aqueles que mantêm a mente ativa através de atividades educativas. Nesta visão, a educação é simultaneamente uma espécie de ginástica mental, que evita o deterioramento das capacidades cognitivas e um instrumento para aquisição de novos conhecimentos. Entre a educação para adultos e a educação para idosos, há significativas diferenças, como os objetivos e a motivação (mais profissional e qualificativa nos adultos, mais lúdica e prazenteira nos idosos), a duração das aulas ou cursos e os métodos a utilizar. Neste envolvente surgem as Universidades Seniores (US), que são um exemplo maior de cidadania, formação, inclusão social, voluntariado, conhecimento, aprendizagem e desenvolvimento comunitário. Existiam em dezembro de 2017 em Portugal 326 US registadas na RUTIS (Associação Rede de Universidades da Terceira Idade), segundo o site da CASES, e perto de 50 000 alunos e 5500 professores voluntários. |
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