Comemoração, nostalgia imperial e tensão social: O desenvolvimento Portugal-Brasil Comentário às análises de imprensa
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-20492003000200009 |
Resumo: | As comemorações do descobrimento do Brasil estabeleceram um campo de conflitos semânticos ao nível dos governos dos dois estados-nação, Brasil e Portugal. Neste último, o acento tónico foi colocado na ideia de "descobrimento"; no primeiro foi-o na ideia de celebração dos 500 anos do Brasil. Nos movimentos sociais empenhados no que se pode denominar "política cultural", militantes de grupos minoritários e identidades étnicas subalternas e intelectuais "orgânicos" contestaram as comemorações. Em Portugal, todavia, as comemorações serviram para reforçar a tendência nostálgica imperial que parece presidir às reconfigurações da identidade nacional pós-colonial - prisioneira da retórica dos descobrimentos e cega a novas realidades multiculturais e migratórias. |
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Comemoração, nostalgia imperial e tensão social: O desenvolvimento Portugal-Brasil Comentário às análises de imprensaPós-colonialismoidentidade nacionalcomemoração do descobrimento do BrasilAs comemorações do descobrimento do Brasil estabeleceram um campo de conflitos semânticos ao nível dos governos dos dois estados-nação, Brasil e Portugal. Neste último, o acento tónico foi colocado na ideia de "descobrimento"; no primeiro foi-o na ideia de celebração dos 500 anos do Brasil. Nos movimentos sociais empenhados no que se pode denominar "política cultural", militantes de grupos minoritários e identidades étnicas subalternas e intelectuais "orgânicos" contestaram as comemorações. Em Portugal, todavia, as comemorações serviram para reforçar a tendência nostálgica imperial que parece presidir às reconfigurações da identidade nacional pós-colonial - prisioneira da retórica dos descobrimentos e cega a novas realidades multiculturais e migratórias.Associação Portuguesa de Psicologia (APP)Edições Colibri2003-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-20492003000200009Psicologia v.17 n.2 2003reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-20492003000200009Almeida,Miguel Vale deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:13:32Zoai:scielo:S0874-20492003000200009Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:23:49.677617Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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