Por que é que hei de apaixonar-me por um duende, quando também não sou nenhum ogre?: As implicações dos avatares virtuais na comunicação digital

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sengün,Sercan
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-35752015000100006
Resumo: Diversos estudos recentes sobre avatares online abordam a sua autenticidade em termos da representação das pessoas que os gerem. Supostamente, os utilizadores construirão uma presença melhorada ou idealizada de si mesmos online, sem compreenderem, no entanto, que os outros fazem o mesmo ao procurarem informações de outros utilizadores através dos seus avatares. Este fenómeno torna-se ainda mais curioso no seio dos espaços dos jogos de vídeo online, uma vez que já se espera que os avatares dos jogos de vídeo não estejam relacionados com os seus jogadores, mas ainda são vistos como fontes de informação acerca dos mesmos. Este estudo aborda a problemática da comunicação e procura explicar o processo recorrendo à Teoria de Redução da Incerteza, de Berger (TRI). Agregando a TRI com diversas outras abordagens não verbais e visuais da comunicação, discute-se de que modo os avatares dos jogos de vídeo - aparentemente não relacionados ou arbitrariamente relacionados com os seus utilizadores - se transformam em fontes de informações acerca dos mesmos. Adicionalmente, de modo a elaborar ainda mais o processo, também se analisa a relação entre o próprio e os avatares. Para criar esta associação, aprofundaram-se as teorias semióticas de Saussure e Lacan e propôs-se uma nova abordagem. O processo de significação de Saussure e as cadeias de significação de Lacan foram adaptados aos avatares digitais, de modo a definir um ciclo repetitivo de retorno contínuo entre os avatares do jogo de vídeo e o próprio.
id RCAP_741d17a5e4acec8eb2d40e8f29111105
oai_identifier_str oai:scielo:S2183-35752015000100006
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Por que é que hei de apaixonar-me por um duende, quando também não sou nenhum ogre?: As implicações dos avatares virtuais na comunicação digitalJogos de vídeojogos digitaisavataresteoria de redução da incertezasemióticaDiversos estudos recentes sobre avatares online abordam a sua autenticidade em termos da representação das pessoas que os gerem. Supostamente, os utilizadores construirão uma presença melhorada ou idealizada de si mesmos online, sem compreenderem, no entanto, que os outros fazem o mesmo ao procurarem informações de outros utilizadores através dos seus avatares. Este fenómeno torna-se ainda mais curioso no seio dos espaços dos jogos de vídeo online, uma vez que já se espera que os avatares dos jogos de vídeo não estejam relacionados com os seus jogadores, mas ainda são vistos como fontes de informação acerca dos mesmos. Este estudo aborda a problemática da comunicação e procura explicar o processo recorrendo à Teoria de Redução da Incerteza, de Berger (TRI). Agregando a TRI com diversas outras abordagens não verbais e visuais da comunicação, discute-se de que modo os avatares dos jogos de vídeo - aparentemente não relacionados ou arbitrariamente relacionados com os seus utilizadores - se transformam em fontes de informações acerca dos mesmos. Adicionalmente, de modo a elaborar ainda mais o processo, também se analisa a relação entre o próprio e os avatares. Para criar esta associação, aprofundaram-se as teorias semióticas de Saussure e Lacan e propôs-se uma nova abordagem. O processo de significação de Saussure e as cadeias de significação de Lacan foram adaptados aos avatares digitais, de modo a definir um ciclo repetitivo de retorno contínuo entre os avatares do jogo de vídeo e o próprio.Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade - Universidade do Minho2015-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-35752015000100006Comunicação e Sociedade v.27 2015reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-35752015000100006Sengün,Sercaninfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:30:16Zoai:scielo:S2183-35752015000100006Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:33:50.582090Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Por que é que hei de apaixonar-me por um duende, quando também não sou nenhum ogre?: As implicações dos avatares virtuais na comunicação digital
title Por que é que hei de apaixonar-me por um duende, quando também não sou nenhum ogre?: As implicações dos avatares virtuais na comunicação digital
spellingShingle Por que é que hei de apaixonar-me por um duende, quando também não sou nenhum ogre?: As implicações dos avatares virtuais na comunicação digital
Sengün,Sercan
Jogos de vídeo
jogos digitais
avatares
teoria de redução da incerteza
semiótica
title_short Por que é que hei de apaixonar-me por um duende, quando também não sou nenhum ogre?: As implicações dos avatares virtuais na comunicação digital
title_full Por que é que hei de apaixonar-me por um duende, quando também não sou nenhum ogre?: As implicações dos avatares virtuais na comunicação digital
title_fullStr Por que é que hei de apaixonar-me por um duende, quando também não sou nenhum ogre?: As implicações dos avatares virtuais na comunicação digital
title_full_unstemmed Por que é que hei de apaixonar-me por um duende, quando também não sou nenhum ogre?: As implicações dos avatares virtuais na comunicação digital
title_sort Por que é que hei de apaixonar-me por um duende, quando também não sou nenhum ogre?: As implicações dos avatares virtuais na comunicação digital
author Sengün,Sercan
author_facet Sengün,Sercan
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Sengün,Sercan
dc.subject.por.fl_str_mv Jogos de vídeo
jogos digitais
avatares
teoria de redução da incerteza
semiótica
topic Jogos de vídeo
jogos digitais
avatares
teoria de redução da incerteza
semiótica
description Diversos estudos recentes sobre avatares online abordam a sua autenticidade em termos da representação das pessoas que os gerem. Supostamente, os utilizadores construirão uma presença melhorada ou idealizada de si mesmos online, sem compreenderem, no entanto, que os outros fazem o mesmo ao procurarem informações de outros utilizadores através dos seus avatares. Este fenómeno torna-se ainda mais curioso no seio dos espaços dos jogos de vídeo online, uma vez que já se espera que os avatares dos jogos de vídeo não estejam relacionados com os seus jogadores, mas ainda são vistos como fontes de informação acerca dos mesmos. Este estudo aborda a problemática da comunicação e procura explicar o processo recorrendo à Teoria de Redução da Incerteza, de Berger (TRI). Agregando a TRI com diversas outras abordagens não verbais e visuais da comunicação, discute-se de que modo os avatares dos jogos de vídeo - aparentemente não relacionados ou arbitrariamente relacionados com os seus utilizadores - se transformam em fontes de informações acerca dos mesmos. Adicionalmente, de modo a elaborar ainda mais o processo, também se analisa a relação entre o próprio e os avatares. Para criar esta associação, aprofundaram-se as teorias semióticas de Saussure e Lacan e propôs-se uma nova abordagem. O processo de significação de Saussure e as cadeias de significação de Lacan foram adaptados aos avatares digitais, de modo a definir um ciclo repetitivo de retorno contínuo entre os avatares do jogo de vídeo e o próprio.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-06-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-35752015000100006
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-35752015000100006
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2183-35752015000100006
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade - Universidade do Minho
publisher.none.fl_str_mv Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade - Universidade do Minho
dc.source.none.fl_str_mv Comunicação e Sociedade v.27 2015
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137396396130304