O impacto do cancro na experiência subjetiva de sofrimento, sintomatologia psicopatológica e qualidade de vida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/5325 |
Resumo: | De entre todas as patalogias, o cancro é uma das doenças mais temidas do mundo moderno. Por conseguinte, a presença de doença do foro oncológico manifesta-se como uma circunstância que impacta a vida dos sujeitos, induzindo sofrimento e implicações na qualidade de vida. O estudo procurou analisar a experiência subjetiva de sofrimento e a qualidade de vida de doentes com cancro. A amostra foi constituída por 101 doentes diagnosticados com a doença, com idades compreendidas entre os 19 e os 85 anos. As variáveis em estudo foram avaliadas através da aplicação do Inventário de Experiências Subjetivas de Sofrimento na Doença e do Quality of Life Questionnaire. Os resultados apontam para valores de sofrimento moderados, sendo o sofrimento psicológico a dimensão mais prejudicada; e para uma qualidade de vida pouco afetada pela doença, em que o desempenho emocional e a fadiga representam as escalas mais comprometidas. No que se refere às características sociodemográficas a experiência de sofrimento revelou variância em função da idade e da situação ocupacional, por sua vez a escolaridade demostrou influência, quer na experiência de sofrimento quer na qualidade de vida. Quanto às variáveis clínicas, o estado da menopausa registou diferenças estatisticamente significativas em relação às duas variáveis; o início da menopausa, antes ou durante o tratamento, apresentou variabilidade apenas na experiência de sofrimento. Constatou-se, ainda, a existência de correlações estatisticamente significativas entre todas as dimensões da experiência subjetiva de sofrimento e as escalas da qualidade de vida. |
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De entre todas as patalogias, o cancro é uma das doenças mais temidas do mundo moderno. Por conseguinte, a presença de doença do foro oncológico manifesta-se como uma circunstância que impacta a vida dos sujeitos, induzindo sofrimento e implicações na qualidade de vida. O estudo procurou analisar a experiência subjetiva de sofrimento e a qualidade de vida de doentes com cancro. A amostra foi constituída por 101 doentes diagnosticados com a doença, com idades compreendidas entre os 19 e os 85 anos. As variáveis em estudo foram avaliadas através da aplicação do Inventário de Experiências Subjetivas de Sofrimento na Doença e do Quality of Life Questionnaire. Os resultados apontam para valores de sofrimento moderados, sendo o sofrimento psicológico a dimensão mais prejudicada; e para uma qualidade de vida pouco afetada pela doença, em que o desempenho emocional e a fadiga representam as escalas mais comprometidas. No que se refere às características sociodemográficas a experiência de sofrimento revelou variância em função da idade e da situação ocupacional, por sua vez a escolaridade demostrou influência, quer na experiência de sofrimento quer na qualidade de vida. Quanto às variáveis clínicas, o estado da menopausa registou diferenças estatisticamente significativas em relação às duas variáveis; o início da menopausa, antes ou durante o tratamento, apresentou variabilidade apenas na experiência de sofrimento. Constatou-se, ainda, a existência de correlações estatisticamente significativas entre todas as dimensões da experiência subjetiva de sofrimento e as escalas da qualidade de vida. |
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