Impacto e adaptação psicológica à COVID-19: um estudo qualitativo
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Data de Publicação: | 2021 |
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Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862021000200326 |
Resumo: | Resumo A pandemia COVID-19 constitui um importante desafio de saúde pública com implicações no bem-estar psicológico. Este estudo qualitativo procurou identificar fatores psicológicos associados à doença. Constou uma entrevista telefónica a 13 sujeitos internados com diagnosticados de COVID-19 e outros 13 que não tiveram a doença. Avaliaram-se os fatores de stress, as suas consequências psicológicas, as estratégias de confronto e a resiliência. O mais frequente fator de stress do primeiro grupo foi o medo de morrer e do segundo o medo de ser contaminado. Em ambos os grupos foi identificado o medo de contaminar os familiares. A principal consequência psicológica foi a ansiedade. As estratégias de enfrentamento foram o suporte da família e os sentimentos de esperança. Quanto à resiliência, o otimismo e o convívio com a família foram os aspetos mais frequentemente identificados. Os determinantes identificados devem ser tidos em conta na elaboração de estratégias de aconselhamento. |
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Impacto e adaptação psicológica à COVID-19: um estudo qualitativoAdaptação psicológicaCOVID-19estudo qualitativoimpacto emocionalresiliênciaResumo A pandemia COVID-19 constitui um importante desafio de saúde pública com implicações no bem-estar psicológico. Este estudo qualitativo procurou identificar fatores psicológicos associados à doença. Constou uma entrevista telefónica a 13 sujeitos internados com diagnosticados de COVID-19 e outros 13 que não tiveram a doença. Avaliaram-se os fatores de stress, as suas consequências psicológicas, as estratégias de confronto e a resiliência. O mais frequente fator de stress do primeiro grupo foi o medo de morrer e do segundo o medo de ser contaminado. Em ambos os grupos foi identificado o medo de contaminar os familiares. A principal consequência psicológica foi a ansiedade. As estratégias de enfrentamento foram o suporte da família e os sentimentos de esperança. Quanto à resiliência, o otimismo e o convívio com a família foram os aspetos mais frequentemente identificados. Os determinantes identificados devem ser tidos em conta na elaboração de estratégias de aconselhamento.Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde2021-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862021000200326Psicologia, Saúde & Doenças v.22 n.2 2021reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862021000200326Viana,VictorAraújo,MariaRocha,VâniaPereira,LuísLima,JoanaSoares,JoanaMoura,ManuelaSousa,DulceCarqueja,EduardoAlmeida,Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:16:15Zoai:scielo:S1645-00862021000200326Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:25:19.146803Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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