Infeção por Vírus Chikungunya: Revisão para Clínicos
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-671X2020000100013 |
Resumo: | O vírus Chikungunya é um alfavírus re-emergente que tem como vetor mosquitos do género Aedes. É endémico em África e, nos últimos anos, propagou-se para o Oceano Índico, Ásia e Américas, onde causou vários grandes surtos. Desde 2007 têm-se verificado pequenos surtos com transmissão autóctone no sul da Europa, dada a expansão do Aedes albopictus para este território. Causa doença aguda caracterizada por febre, cefaleia, exantema e artralgia. A artralgia pode progredir e tornar-se persistente. As manifestações atípicas, severas, mas raras, incluem patologia do sistema nervoso central. Está associada a morbilidade por persistência da artralgia, e a mortalidade. O diagnóstico é feito por reação em cadeia da polimerase ou por pesquisa de anticorpos IgM e IgG. Não existe terapêutica antiviral eficaz, sendo recomendado tratamento de suporte para alívio sintomático. As estratégias de controlo do vetor são o único método disponível para controlar os mosquitos do género Aedes em meio urbano. |
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