Terapêutica Adjuvante Intravesical com Bacilo Calmette-Guérin no tratamento do tumor Urotelial não Músculo-invasivo: análise retrospectiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros, Mariana da Silva.
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/37138
Resumo: Trabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de urologia) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina.
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spelling Terapêutica Adjuvante Intravesical com Bacilo Calmette-Guérin no tratamento do tumor Urotelial não Músculo-invasivo: análise retrospectivaUrotelial não músculo-invasivoBacilo Calmette-GuérinInstilação intravesicalModelo preditivos EORTC e CUETORecorrênciaProgressãoTrabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de urologia) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina.A terapêutica adjuvante intravesical com Bacilo Calmette-Guérin (BCG) é hoje considerada parte integrante do tratamento padrão do carcinoma da bexiga não músculoinvasivo. Este estudo teve como objetivo fazer uma análise retrospetiva da informação clínica de um grupo de 63 pacientes tratados com a terapêutica adjuvante intravesical com BCG no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, entre 2009 e 2013. A análise estatística foi efetuada através das curvas de sobrevivência Kaplan-Meier, das curvas de regressão de Cox de risco proporcional para o tempo de recorrência e progressão, das curvas de Caraterísticas de Receção do Recetor (ROC), da análise de multivariáveis e do teste U Mann-Whitney. A taxa de recorrência para os períodos de 1, 2 e 5 anos foi de 20,6%, 30,2% e 42,9% respetivamente, enquanto que a taxa de progressão para tumor urotelial músculo invasivo em 1, 2 e 5 anos foi de 9,5%, 12,7% e 15,9%, respetivamente. Todos os doentes receberam tratamento adjuvante intravesical com BCG, com uma média de 8 instilações administradas. Os modelos EORTC e CUETO não se mostraram bons preditores de recorrência e progressão. Os resultados obtidos foram distintos dos valores de referência publicados pelas tabelas de risco da EORTC e da CUETO, no entanto os resultados referenciados pela CUETO estão mais próximos dos resultados alcançados. Os fatores de prognóstico que demonstraram maior eficácia na previsão de recorrência aplicados a este estudo foram o número de tumores e a presença de tumores T1G3. No que concerne à progressão, os fatores de prognóstico com melhor significância foram o número de tumores, grau e presença de tumores T1G3. Os doentes que não tiveram recorrência tumoral receberam um tratamento com um maior número de instalações de BCG. Do mesmo modo, os doentes que receberam uma instilação de mitomicina C no pós operatório imediato apresentaram uma redução da taxa de recorrência em 1 ano (p = 0,043) e 2 anos (p = 0,010). Bacillus Calmette-Guérin (BCG) intravesical adjuvant therapy is nowadays considered an integral part of the standard treatment for non-muscle invasive bladder cancer. This study aimed to conduct a retrospective analysis of the clinical data gathered from each individual belonging to a group of 63 pacients suffering, who were submitted to BCG intravesical adjuvant therapy in Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra from 2009 to 2013. The statistical analysis was accomplished through the examination of the Kaplan-Meier survival curve, the Cox proportional-hazards regression curve for the time of recurrence and progression, the Receiver Operating Characteristic curve, multivariate analysis and the Mann-Whitney U test. The recurrence rate after one, two and five years was 20.6%, 30.2% and 42.9% respectively, whereas the progession rate for invasive muscle urothelial carcinoma after one, two and five years was 9.5%, 12.7% and 15.9%, respectively. All patients were submitted to BCG intravesical adjuvant therapy, having been administered an average of eight instillations. The EORTC and CUETO models were not shown to be efficient predictors of regression and progression. The results were disimilar to the reference levels published by the EORTC and CUETO risk tables. Nevertheless, it’s clear that the results obtained during this study are closer to the numbers published by CUETO. The most efficient prognostic factors for recurrence were the number of tumors and the presence of T1G3 tumors. As for progression, the most significant prognostic factors were the number of tumors, the tumor grade and the presence of T1G3 tumors. Patients without evidence of tumor recurrence received treatment consisting of a higher number of BCG instillations. Likewise, patients who were administered an immediate postoperative instillation of mitomicine C have shown lower recurrence rates after one year (p= 0,043) and two years (p = 0,010). Neither of the EORTC or CUETO score systems were shown to be good predictors of prognosis for the study population. The best prognostic factors for recurrence were the number of tumors and the presence of T1G3 tumors and the best ones for progression were the number of tumors, the tumor grade and the presence of T1G3 tumors.2016-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/37138http://hdl.handle.net/10316/37138porMedeiros, Mariana da Silva.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:46Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/37138Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:04.501209Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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