Congenital scoliosis: diagnosis and treatment
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25759/spmfr.22 |
Resumo: | Congenital scoliosis remains a challenge for the PMR clinician. It results from an anomaly in the vertebral development leading to its presentation in younger ages, when compared to idiopathic scoliosis. Congenital curves tend to be rigid and resistant to conservative treatment, that considering the remaining growth potential, may result in severe spine deformities. The authors reviewed the published literature concerning congenital scoliosis, aiming at the update of the fundamental aspects in diagnosis and treatment. Vertebral anomalies are classified in segmentation, formation, and mixt defects. Formation defects can be complete or partial, leadind to a hemivertebra ou a wedge vertebra. Among segmentation defects are the unsegmented bars and the vertebral bloc, in the complete absence of disc. The patient evaluation consists in a complete medical history, including prenatal, birth and neonatal antecedents, family history, development milestones and system revision. Physical examination includes spine, cutaneous, thoracic, genital and limb inspection and neurologic examination. The recognition of associated anomalies is important, namely intraspinal, genito-urinary and cardiovascular, among others. Early diagnosis and adequate follow-up are the key elements to avoid progression and complications. X-ray allows the diagnosis of vertebral malformations, measurement of scoliotic curve progression and the determination of growth potential. Evolution depends on the affected area, type of anomaly, age at diagnosis, balance and curve pattern. The presence of an unsegmented unilateral bar has a bad prognosis, whereas a vertebral bloc has the best prognosis. Even though orthotic treatment remains controverse, the possibility of delay in the progression of the scoliotic curve, allowing surgery in a later age, justify its use as a treatment option, in selected cases. The treatment of scoliotic short, rigid and progressive curves is surgical. PMR plays an important role in the diagnosis, treatment management and interface with other specialties, considering the specificity of individual treatment and hazard complications. Keywords: Scoliosis; Spine abnormalities; Diagnosis; Treatment. |
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Congenital scoliosis: diagnosis and treatmentEscolioses congénitas: diagnóstico e tratamentoCongenital scoliosis remains a challenge for the PMR clinician. It results from an anomaly in the vertebral development leading to its presentation in younger ages, when compared to idiopathic scoliosis. Congenital curves tend to be rigid and resistant to conservative treatment, that considering the remaining growth potential, may result in severe spine deformities. The authors reviewed the published literature concerning congenital scoliosis, aiming at the update of the fundamental aspects in diagnosis and treatment. Vertebral anomalies are classified in segmentation, formation, and mixt defects. Formation defects can be complete or partial, leadind to a hemivertebra ou a wedge vertebra. Among segmentation defects are the unsegmented bars and the vertebral bloc, in the complete absence of disc. The patient evaluation consists in a complete medical history, including prenatal, birth and neonatal antecedents, family history, development milestones and system revision. Physical examination includes spine, cutaneous, thoracic, genital and limb inspection and neurologic examination. The recognition of associated anomalies is important, namely intraspinal, genito-urinary and cardiovascular, among others. Early diagnosis and adequate follow-up are the key elements to avoid progression and complications. X-ray allows the diagnosis of vertebral malformations, measurement of scoliotic curve progression and the determination of growth potential. Evolution depends on the affected area, type of anomaly, age at diagnosis, balance and curve pattern. The presence of an unsegmented unilateral bar has a bad prognosis, whereas a vertebral bloc has the best prognosis. Even though orthotic treatment remains controverse, the possibility of delay in the progression of the scoliotic curve, allowing surgery in a later age, justify its use as a treatment option, in selected cases. The treatment of scoliotic short, rigid and progressive curves is surgical. PMR plays an important role in the diagnosis, treatment management and interface with other specialties, considering the specificity of individual treatment and hazard complications. Keywords: Scoliosis; Spine abnormalities; Diagnosis; Treatment.A escoliose congénita persiste como uma entidade desafiante para o clínico de Medicina Física e de Reabilitação. Deve-se a uma anomalia do desenvolvimento vertebral, condicionando uma apresentação em idades mais jovens, comparativamente à maioria das escolioses idiopáticas. As curvaturas congénitas tendem a ser rígidas e refractárias ao tratamento conservador, o que aliado ao potencial de crescimento vertebral remanescente, pode resultar em graves deformidades da coluna.Os autores fazem uma revisão da literatura publicada subordinada a escolioses congénitas, visando a actualização dos aspectos fundamentais do respectivo diagnóstico e tratamento. As anomalias vertebrais são classificadas em defeitos de segmentação, formação ou mistos. Os defeitos de formação podem ser completos ou parciais, dando origem a uma hemivértebra ou a uma vértebra em cunha. Entre os defeitos de segmentação, distinguem-se as barras não segmentadas e, na ausência completa de formação do disco, o bloco vertebral. A avaliação consiste numa história clínica detalhada, incluindo os antecedentes pré-natais, o parto e neonatais, história familiar, etapas do desenvolvimento psicomotor e revisão de sistemas. O exame objectivo inclui um exame cuidado do ráquis, alterações cutâneas, deformidades torácicas, genitais, das mãos e pés e exame neurológico. É importante o reconhecimento de anomalias congénitas associadas, nomeadamente intra-espinhais, genito- urinárias, cardiovasculares entre outras. O diagnóstico atempado e o seguimento clínico, são a chave para evitar a progressão da escoliose e o aparecimento de complicações. A radiologia simples permite o diagnóstico das malformações vertebrais, a quantificação da progressão da curva escoliótica e a determinação do potencial de crescimento. A evolução depende da área envolvida, do tipo de anomalia vertebral, idade na altura do diagnóstico, da compensação e padrão da curva. A presença de uma barra não segmentada unilateral está associada a mau prognóstico. A vértebra em bloco alia- se ao melhor prognóstico. Apesar de o tratamento ortótico permanecer controverso, a possibilidade de atraso da progressão da curvatura escoliótica, permitindo a cirurgia mais tardia, justificam-no como opção terapêutica, em casos seleccionados. O tratamento é cirúrgico nas curvaturas escolióticas curtas, rígidas e progressivas. A MFR desempenha um papel importante no diagnóstico, orientação terapêutica e interface com outras especialidades, atendendo à especificidade individual do tratamento e carácter nefasto das complicações. Palavras-chave: Escoliose Congénita; Diagnóstico; TratamentoSociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação2013-02-10T00:00:00Zjournal articlejournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://doi.org/10.25759/spmfr.22oai:ojs.spmfrjournal.org:article/22Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação; v. 21, n. 1 (2012): Ano 200872-9204reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/view/22https://doi.org/10.25759/spmfr.22https://spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/view/22/22Rito, Carla; Interna do Internato Médico de Medicina Física e de Reabilitação - Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão, Cascais, Portugal.Marques, Elsa; Assistente Hospitalar Graduada de Medicina Física e de Reabilitação. Responsável pela Consulta de Alterações Estáticas da Coluna - Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital Curry Cabral, Lisboa, Portugal.Filipe, Fernanda; Assistente Hospitalar Graduada de Medicina Física e de Reabilitação - Serviço de Medicina Física e de Reabilitação do Hospital Curry Cabral, Lisboa, Portugal. Assistente Convidada da Unidade de Ensino de Medicina Física e de Reabilitação – Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboainfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-09-20T15:28:47Zoai:ojs.spmfrjournal.org:article/22Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:51:21.599977Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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