O esporte é uma prática de bem-estar ilusório no sujeito?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Rogério
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.6063/motricidade.515
Resumo: Partimos da tese de que o “bem-estar” do sujeito no esporte é analisado pela área da Educação Física como aquilo que promove a condição de saúde física e proporciona o equilíbrio emocional. Esta análise está centrada na premissa de que no campo das ciências biológicas e psicológicas as práticas esportivas proporcionam resultados benéficos ao sujeito, ou seja, “esporte é saúde”. Entretanto, da leitura do texto de Freud intitulado o “Mal-estar na Civilização” propomos analisar outras relações que os sujeitos podem estabelecer com o esporte. Neste caso, compreendemos o exporte para o sujeito a considerando dois enfoques, ou seja, como um método substitutivo ou uma sublimação para o homem encontrar a satisfação de seus “impulsos”. Entretanto, colocamos em dúvida se seria possível a realização de uma prática esportiva que permitisse ao sujeito uma relação objetal na qual este possa encontrar a plena satisfação de suas “pulsões”.
id RCAP_7679ce6159bf6b6f58640f5883c221e8
oai_identifier_str oai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/515
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O esporte é uma prática de bem-estar ilusório no sujeito?O esporte é uma prática de bem-estar ilusório no sujeito?Original ArticlePartimos da tese de que o “bem-estar” do sujeito no esporte é analisado pela área da Educação Física como aquilo que promove a condição de saúde física e proporciona o equilíbrio emocional. Esta análise está centrada na premissa de que no campo das ciências biológicas e psicológicas as práticas esportivas proporcionam resultados benéficos ao sujeito, ou seja, “esporte é saúde”. Entretanto, da leitura do texto de Freud intitulado o “Mal-estar na Civilização” propomos analisar outras relações que os sujeitos podem estabelecer com o esporte. Neste caso, compreendemos o exporte para o sujeito a considerando dois enfoques, ou seja, como um método substitutivo ou uma sublimação para o homem encontrar a satisfação de seus “impulsos”. Entretanto, colocamos em dúvida se seria possível a realização de uma prática esportiva que permitisse ao sujeito uma relação objetal na qual este possa encontrar a plena satisfação de suas “pulsões”.We start from the theory of that the “welfare” of the subject in the sport is analyzed by the area of the Physical Education as what promotes the condition of physical health and provides the emotional equilibrium. This analysis is centered on the premise that in the field of the biological and psychological sciences, the sporting practices provides beneficial results to the individual, that is, “sport is health”. However, of the reading of the Freud text titled the “Civilization and Its Discontents” we are going to analyze other relations that the subjects can establish with the sport. In that case, we understand the sport for the subject, considering two approaches, that is, as a substituting approach or sublimation for the man to find the satisfaction of his “impulses”. We put in doubt would be been possible the achievement of a sporting practice that permitted to the subject a objetal relation in which he can find to full satisfaction of his “impulses”.Edições Sílabas Didáticas2008-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.6063/motricidade.515por2182-29721646-107XRodrigues, Rogérioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T14:54:23Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/515Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:29:45.630754Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O esporte é uma prática de bem-estar ilusório no sujeito?
O esporte é uma prática de bem-estar ilusório no sujeito?
title O esporte é uma prática de bem-estar ilusório no sujeito?
spellingShingle O esporte é uma prática de bem-estar ilusório no sujeito?
Rodrigues, Rogério
Original Article
title_short O esporte é uma prática de bem-estar ilusório no sujeito?
title_full O esporte é uma prática de bem-estar ilusório no sujeito?
title_fullStr O esporte é uma prática de bem-estar ilusório no sujeito?
title_full_unstemmed O esporte é uma prática de bem-estar ilusório no sujeito?
title_sort O esporte é uma prática de bem-estar ilusório no sujeito?
author Rodrigues, Rogério
author_facet Rodrigues, Rogério
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigues, Rogério
dc.subject.por.fl_str_mv Original Article
topic Original Article
description Partimos da tese de que o “bem-estar” do sujeito no esporte é analisado pela área da Educação Física como aquilo que promove a condição de saúde física e proporciona o equilíbrio emocional. Esta análise está centrada na premissa de que no campo das ciências biológicas e psicológicas as práticas esportivas proporcionam resultados benéficos ao sujeito, ou seja, “esporte é saúde”. Entretanto, da leitura do texto de Freud intitulado o “Mal-estar na Civilização” propomos analisar outras relações que os sujeitos podem estabelecer com o esporte. Neste caso, compreendemos o exporte para o sujeito a considerando dois enfoques, ou seja, como um método substitutivo ou uma sublimação para o homem encontrar a satisfação de seus “impulsos”. Entretanto, colocamos em dúvida se seria possível a realização de uma prática esportiva que permitisse ao sujeito uma relação objetal na qual este possa encontrar a plena satisfação de suas “pulsões”.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-06-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.6063/motricidade.515
url https://doi.org/10.6063/motricidade.515
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 2182-2972
1646-107X
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Edições Sílabas Didáticas
publisher.none.fl_str_mv Edições Sílabas Didáticas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799130165551300608