O esteriótipo dos espanhois e dos portugueses no seio dos medicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/507 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Comportamento Organizacional |
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O esteriótipo dos espanhois e dos portugueses no seio dos medicosDissertação de Mestrado em Comportamento OrganizacionalConhecer e justificar o Auto Esteriótipo e Esteriótipo entre países, tem sido uma necessidade constante das sociedades, exacerbada na actualidade pela crescente interacção existente entre eles, quer do ponto de vista económico, político ou cultural. Esta necessidade manifestou-se também em Portugal, principalmente desde a integração do nosso país na Comunidade Europeia. Na última década os Psicólogos Sociais Portugueses, dedicaram grande extensão do seu trabalho a identificarem os Auto Esteriótipos e Esteriótipos, entre países passíveis de terem uma maior interacção com Portugal, como por exemplo, Espanha. Por estudos anteriores, verificaram que a teoria da Identidade Social de Tajfel, poderia associar-se perfeitamente aos resultados encontrados nesses estudos. O Auto Esteriótipo Nacional seria assim, mais positivo que o Esteriótipo dos Espanhóis, que se apresentam como o nosso outgroup. Palma Oliveira, Garcia Marques e Correia Jesuino, encontraram também uma diferenciação interessante entre regiões, nomeadamente quando se vai para Norte, Sul e Fronteiras. Continuando a senda desses estudos, eis que surge o presente trabalho que modificando os sujeitos (população geral), utiliza a profissão como diferenciação e utiliza um grupo de análise específico, "Médicos inseridos no grupo dos Profissionais de Saúde". Pretendeu-se manter a diferenciação por regiões, optando-se por Lisboa (Sul); Porto (Norte) e Eivas (Fronteira). Pretendemos analisar até que ponto a consistência dos Esteriótipos se mantém embora seja inserido uma caracterização profissional específica e ainda se o conteúdo desses Esteriótipos são modificados pela profissão. Permitirá também verificar futuramente esta evolução não só da população geral mas também dentro do seio dos Profissionais de Saúde. Para além dessa particularidade, surge como novidade, a utilização de comparação entre o Auto e o Hetero Esteriótipo profissional e saber se o Auto Esteriótipo profissional incute nos Profissionais de Saúde Portugueses, uma imagem e uma identidade essencialmente positiva. Assim, procurou-se conhecer e analisar o Auto Esteriótipo profissional dos Médicos enquanto Profissionais de Saúde e o Esteriótipo dos Profissionais de Saúde Espanhóis. Com esta nova problemática, verificamos a existência de uma realidade que foi mencionada por Doise e Dechamps, na década de setenta, que é a categorização cruzada. Existindo dois grupos distintos de análise e inserindo um deles a alvo da análise no ingroup dos sujeitos, procurou-se testar a existência ou não de diminuição da categorização cruzada, ou seja de positividade. Baseando-nos nestes aspectos, obtivemos como . resultados mais significativos a confirmação da tendência de estudos anteriores. Mantem-se uma positividade marcada do Auto Esteriótipo face ao Esteriótipo, o que confirma a teoria da Identidade Social de Tajfel, como boa preditora e enquadradora das diferenças dos conteúdos dos Esteriótipo. Neste estudo, verificamos a não existência de categorização cruzada. Existiu uma opção por parte dos Médicos e dos Profissionais de Saúde, de uma categorização e não de outra. Os Médicos e Profissionais de Saúde analisados, analisaram os Profissionais de Saúde Espanhóis, como Profissionais de Saúde e não como Espanhóis, optando por essa pertença ao grupo na sua avaliação. Este trabalho consegue assim na nossa opinião, atingir os objectivos propostos, principalmente na delimitação e consistência dos Autos Esteriótipos Nacionais e Profissionais e dos Esteríótipos Nacionais e Profissionais dos Espanhóis. No global e nos aspectos mais importantes, mantem-se consistente com os outros estudos e não aceita a categorização cruzada como uma realidade.Instituto Superior de Psicologia AplicadaPereira, Orlindo GouveiaRepositório do ISPAFernandes, Lucinda Maria Sousa Branco2011-04-16T15:21:47Z1996-01-01T00:00:00Z1996-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/507porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:36:38Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/507Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:18:37.909617Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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