A vida como alternativa e a possibilidade de uma “doença para a morte” segundo Kierkegaard
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/15453 |
Resumo: | A ideia de que a vida tem uma forma de alternativa e de que, por isso, requer sempre uma decisão é consensual nas interpretações de Kierkegaard. Um labirinto é, porém, o modo como se encara essa forma. É o acontecimento do homem neutro face às diferentes possibilidades ou há alguma que lhe seja própria? Se há neutralidade, parece então que não há comensurabilidade entre as possibilidades, e sim apenas diferentes desfechos cuja escolha é igualmente legítima. Se, pelo contrário, há alguma possibilidade que seja própria ao homem, tal parece entrar em colisão com o ponto assente de que o acontecimento humano admite alternativas. O que nos ocupará será, numa primeira instância, defender que a primeira leitura não corresponde à proposta de Kierkegaard; depois, e a partir da segunda leitura, evitar a colisão que se avista através do auxílio do conceito de “doença para a morte”. Ou seja, perceber de que modo esse conceito corresponde à possibilidade de articulação de uma noção de um desfecho próprio ao homem — algo como uma exigência — e de uma forma de vida como aut–aut . |
id |
RCAP_76b74dd9ba2a44ed241504d7cb97759c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:run.unl.pt:10362/15453 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A vida como alternativa e a possibilidade de uma “doença para a morte” segundo KierkegaardPossibilidadeImpossibilidadePrincípio de contradiçãoForma de vidaDoença para a morteAntropologia filosóficaKierkegaardA ideia de que a vida tem uma forma de alternativa e de que, por isso, requer sempre uma decisão é consensual nas interpretações de Kierkegaard. Um labirinto é, porém, o modo como se encara essa forma. É o acontecimento do homem neutro face às diferentes possibilidades ou há alguma que lhe seja própria? Se há neutralidade, parece então que não há comensurabilidade entre as possibilidades, e sim apenas diferentes desfechos cuja escolha é igualmente legítima. Se, pelo contrário, há alguma possibilidade que seja própria ao homem, tal parece entrar em colisão com o ponto assente de que o acontecimento humano admite alternativas. O que nos ocupará será, numa primeira instância, defender que a primeira leitura não corresponde à proposta de Kierkegaard; depois, e a partir da segunda leitura, evitar a colisão que se avista através do auxílio do conceito de “doença para a morte”. Ou seja, perceber de que modo esse conceito corresponde à possibilidade de articulação de uma noção de um desfecho próprio ao homem — algo como uma exigência — e de uma forma de vida como aut–aut .RUNCampos, Isabel Martins de2018-06-22T00:30:21Z2015-062015-042015-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/15453TID:201049767porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:51:32Zoai:run.unl.pt:10362/15453Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:22:32.221495Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A vida como alternativa e a possibilidade de uma “doença para a morte” segundo Kierkegaard |
title |
A vida como alternativa e a possibilidade de uma “doença para a morte” segundo Kierkegaard |
spellingShingle |
A vida como alternativa e a possibilidade de uma “doença para a morte” segundo Kierkegaard Campos, Isabel Martins de Possibilidade Impossibilidade Princípio de contradição Forma de vida Doença para a morte Antropologia filosófica Kierkegaard |
title_short |
A vida como alternativa e a possibilidade de uma “doença para a morte” segundo Kierkegaard |
title_full |
A vida como alternativa e a possibilidade de uma “doença para a morte” segundo Kierkegaard |
title_fullStr |
A vida como alternativa e a possibilidade de uma “doença para a morte” segundo Kierkegaard |
title_full_unstemmed |
A vida como alternativa e a possibilidade de uma “doença para a morte” segundo Kierkegaard |
title_sort |
A vida como alternativa e a possibilidade de uma “doença para a morte” segundo Kierkegaard |
author |
Campos, Isabel Martins de |
author_facet |
Campos, Isabel Martins de |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
RUN |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Campos, Isabel Martins de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Possibilidade Impossibilidade Princípio de contradição Forma de vida Doença para a morte Antropologia filosófica Kierkegaard |
topic |
Possibilidade Impossibilidade Princípio de contradição Forma de vida Doença para a morte Antropologia filosófica Kierkegaard |
description |
A ideia de que a vida tem uma forma de alternativa e de que, por isso, requer sempre uma decisão é consensual nas interpretações de Kierkegaard. Um labirinto é, porém, o modo como se encara essa forma. É o acontecimento do homem neutro face às diferentes possibilidades ou há alguma que lhe seja própria? Se há neutralidade, parece então que não há comensurabilidade entre as possibilidades, e sim apenas diferentes desfechos cuja escolha é igualmente legítima. Se, pelo contrário, há alguma possibilidade que seja própria ao homem, tal parece entrar em colisão com o ponto assente de que o acontecimento humano admite alternativas. O que nos ocupará será, numa primeira instância, defender que a primeira leitura não corresponde à proposta de Kierkegaard; depois, e a partir da segunda leitura, evitar a colisão que se avista através do auxílio do conceito de “doença para a morte”. Ou seja, perceber de que modo esse conceito corresponde à possibilidade de articulação de uma noção de um desfecho próprio ao homem — algo como uma exigência — e de uma forma de vida como aut–aut . |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-06 2015-04 2015-06-01T00:00:00Z 2018-06-22T00:30:21Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10362/15453 TID:201049767 |
url |
http://hdl.handle.net/10362/15453 |
identifier_str_mv |
TID:201049767 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137864360919040 |