“Maderna: Satyricon”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/4940 |
Resumo: | Satyricon é um fresco admirável, extraordinário e grotesco da decadente sociedade romana. Tudo parte de um banquete oferecido por Trimalchio e a sua esposa Fortunata. Entre relações matrimoniais complicadas, refeições sumptuosas, jogos eróticos de variadas índoles e uma inevitável orgia de colossais proporções vemos desfilar toda uma sociedade em pleno declínio. Obra pós moderna, Satyricon é baseada numa série infinda de citações, recomposições e colagens de fragmentos musicais mais ou menos antigos, mais ou menos consagrados pela história da música ocidental. Obra pós moderna, Satyricon representa – com outras da época – uma viagem à descoberta da história e um lugar de reencontro entre o compositor, o intérprete e o ouvinte. O artista serial dos anos cinquenta sai da sua ascética Torre de Marfim, deambula pelos prazeres da fruição musical, e entrega-se a com júbilo um puro jogo de sedução com o público. Os meios são ao mesmo tempo restritos e diversos na sua multiplicidade: uma orquestra comedida, um punhado de cantores/actores, meios electrónicos modestos… e esta notável sobriedade de meios (longíssimo da grande ênfase wagneriana e pós-romântica) é explorada com uma extraordinária eficácia musical, cénica e dramatúrgica, exemplo admirável de adequação. |
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