Perceção parental das vulnerabilidades e potencialidades das crianças com perturbação de ansiedade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/8895 |
Resumo: | Os estilos e as cognições parentais desempenham um papel importante na forma como a criança se perceciona e se relaciona com os outros. Estudos indicam que pais de crianças ansiosas tendem a superproteger os seus filhos e que os consideram menos autónomos e menos capazes de enfrentar situações difíceis do que pais de outras crianças, parecendo revelar que as consideram como crianças vulneráveis ou frágeis. Porém, os motivos pelos quais isso acontece e a perceção dos pais relativamente à vulnerabilidade dos filhos permanecem pouco explorados na literatura. O presente estudo misto, transversal e exploratório pretende explorar as perceções parentais acerca da vulnerabilidade e das potencialidades de crianças com perturbações de ansiedade. A amostra é composta por 40 pais e mães de crianças (23.3% rapazes e 76.6% raparigas, entre 9-12 anos) com perturbação de ansiedade generalizada (PAG) e com fobia específica (FE). As perceções dos pais foram avaliadas através da entrevista semiestruturada Ansioso por Saber. Os resultados revelaram que os pais consideram que os filhos são crianças vulneráveis devido às manifestações cognitivas, emocionais e comportamentais que apresentam regularmente, e destacam a afetividade, as aptidões e a maturidade como principais qualidades. Contudo, a maioria dos pais não considera que os seus filhos sejam mais vulneráveis e/ou que precisem de ser mais protegidos do que outras crianças da mesma idade. O estudo representa uma mais valia para a literatura empírica, dado a escassez de estudos sobre este tema. O reconhecimento das crenças parentais poderá permitir aprofundar a importância do papel parental na origem e manutenção das perturbações de ansiedade infantil. |
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Perceção parental das vulnerabilidades e potencialidades das crianças com perturbação de ansiedadeMESTRADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDEPSICOLOGIAANSIEDADE INFANTILPAISPERCEÇÃOPSYCHOLOGYINFANT ANXIETYPARENTSPERCEPTIONOs estilos e as cognições parentais desempenham um papel importante na forma como a criança se perceciona e se relaciona com os outros. Estudos indicam que pais de crianças ansiosas tendem a superproteger os seus filhos e que os consideram menos autónomos e menos capazes de enfrentar situações difíceis do que pais de outras crianças, parecendo revelar que as consideram como crianças vulneráveis ou frágeis. Porém, os motivos pelos quais isso acontece e a perceção dos pais relativamente à vulnerabilidade dos filhos permanecem pouco explorados na literatura. O presente estudo misto, transversal e exploratório pretende explorar as perceções parentais acerca da vulnerabilidade e das potencialidades de crianças com perturbações de ansiedade. A amostra é composta por 40 pais e mães de crianças (23.3% rapazes e 76.6% raparigas, entre 9-12 anos) com perturbação de ansiedade generalizada (PAG) e com fobia específica (FE). As perceções dos pais foram avaliadas através da entrevista semiestruturada Ansioso por Saber. Os resultados revelaram que os pais consideram que os filhos são crianças vulneráveis devido às manifestações cognitivas, emocionais e comportamentais que apresentam regularmente, e destacam a afetividade, as aptidões e a maturidade como principais qualidades. Contudo, a maioria dos pais não considera que os seus filhos sejam mais vulneráveis e/ou que precisem de ser mais protegidos do que outras crianças da mesma idade. O estudo representa uma mais valia para a literatura empírica, dado a escassez de estudos sobre este tema. O reconhecimento das crenças parentais poderá permitir aprofundar a importância do papel parental na origem e manutenção das perturbações de ansiedade infantil.Parenting styles and cognitions play an important role in the way children perceive and relate to others. Studies suggest that parents of anxious children tend to overprotect them and consider their children less autonomous and less able to face difficult situations than other parents, indicating they consider them vulnerable or fragile children. Nonetheless, the reasons why this happens and the parents' perceptions relative to the vulnerability of their children remain relatively unexplored in scientific literature. This qualitative, transversal and exploratory study aims to explore parents' perceptions about the vulnerabilities and potential of children with anxiety disorders. The sample is composed by 40 parents of children (23.3% boys and 76.6% girls, ages 9-12) with general anxiety disorder (GAD) or specific phobia (SP). Parents' perceptions where evaluated using the semi-structured interview "Ansioso por Saber". The results indicate that parents consider their children vulnerable due to their anxiety and how it manifests, namely through recurring cognitive, emotional and behavioral demonstrations. However, most parents do not consider their children significantly more vulnerable and/or in need of more protection than other children of the same age. This study is an added-value to empirical literature, given the scarcity of studies on this subject. The acknowledgement of parental beliefs reinforcement the importance of parental roles in the origin and maintenance of childhood anxiety disorders.2018-07-13T13:21:42Z2018-01-01T00:00:00Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/8895TID:201950197porCosta, Leila Margarida Martins Rodriguesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:09:06Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/8895Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:16:12.192879Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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