Pegada da água dos vinhos produzidos na Adega Mayor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/51655 |
Resumo: | Tese de Mestrado Integrado, Engenharia da Energia e Ambiente, 2021, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências |
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Pegada da água dos vinhos produzidos na Adega MayorPegada da águaAnálise do Ciclo de VidaCROPWATDesenvolvimento SustentávelSoftware V.I.V.A.Indicador AWARETese de mestrado 2021Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Engenharia do AmbienteTese de Mestrado Integrado, Engenharia da Energia e Ambiente, 2021, Universidade de Lisboa, Faculdade de CiênciasA quantidade e qualidade da água disponível no mundo tem vindo a ser um tema em constante destaque a nível global. Com as alterações climáticas e o constante aumento da população mundial, existe uma forte probabilidade de as reservas de água potável atingirem os seus limites nas próximas décadas. Consequentemente, existe uma maior consciencialização da sociedade para os perigos que daí possam advir, o que proporciona a criação de programas de sustentabilidade com o objetivo de tornar o uso da água o mais eficiente e o menos poluente possível, de forma a não comprometer as gerações vindouras. É nesse âmbito que em Portugal, na região do Alentejo, a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana desenvolveu o Plano de Sustentabilidade dos Vinhos do Alentejo, um plano para ser seguido pelas entidades associadas. Esse plano inclui várias áreas de foco, sendo a componente hídrica uma das mais importantes. Neste trabalho são analisadas as pegadas da água de 4 vinhos, dois colhidos em 2017 (vinhos tintos: Reserva e Touriga Nacional) e outros dois colhidos em 2018 (vinhos brancos: Seleção e Verdelho). O cálculo da pegada da água para cada um dos vinhos, engloba todo o processo, desde o cultivo até ao engarrafamento, numa perspetiva cradle-to-gate, excluindo os materiais inerentes aos edifícios, maquinaria e do fabrico da garrafa, rotulo, rolha e embalagem. A unidade funcional deste trabalho é uma garrafa de vinho habitual de 0,75 litros. Existem várias metodologias para o cálculo da pegada da água, daí a necessidade de criar a Norma Internacional ISO 14046 de forma a definir diretrizes a seguir sempre que se procede ao cálculo de uma pegada da água de um processo, produto ou instituição. Utilizou-se duas metodologias propostas por duas comunidades distintas. Aplicou-se a metodologia proposta no Water Footprint Assessment Manual (comunidade Water Footprint Network), um projeto liderado por Arjen Y. Hoekstra e publicado em 2011. O outro método aplicado é o utilizado pelo software V.I.V.A., um programa desenvolvido pelo Ministério da Transição Ecológica de Itália com o objetivo de tornar as práticas vitivinícolas do país mais sustentáveis. De notar que ambas as metodologias aplicadas seguem uma avaliação de ciclo de vida (LCA) e na prática os métodos são bastante semelhantes, diferenciando-se principalmente na apresentação de resultados. Os resultados do trabalho mostram uma pegada da água média em 2018, #% maior do que em 2017. Em ambos os anos de produção, a componente da água verde (referente à evapotranspiração) é a mais significativa, representando em média, #% para os vinhos Seleção e Verdelho e #% para o vinho Reserva e Touriga. Todos os vinhos apresentam uma componente da água cinzenta (água necessária para diluir os poluentes) nula. A componente azul (água de consumo) para a colheita de 2017 é em média 140 L H2O/garrafa, por sua vez, para a colheita de 2018 toma o valor de 59 L H2O/garrafa. Em termos dos processos onde existe consumo de água azul, a rega é em todos os vinhos onde existe um maior consumo de água. O volume de água para rega dos vinhos Reserva e Touriga é em média #% maior que o volume de água para rega dos vinhos Seleção e Verdelho.The quantity and quality of water available in the world has been a constant theme at a global level. With climate change and the steady increase in the world population, there is a strong possibility that drinking water supplies will reach their limits in the coming decades. Consequently, there is a greater awareness of society about the dangers to come, which encourages the creation of sustainability programs with the objective of making the use of water as efficient and less polluting as possible. In Portugal, in the Alentejo region, the Comissão Vitivinícola Regional Alentejana developed the Alentejo Wines Sustainability Plan, a plan to be followed by the associated entities. This plan includes several areas of focus, with a water component being one of the most important. This work analyses the water footprints of 4 wines, two harvested in 2017 (red wines: Reserva and Touriga Nacional) and another two harvested in 2018 (white wines: Seleção and Verdelho). The calculation of the water footprint for each wine encompasses the entire process, from cultivation to bottling, in a cradle-to-gate perspective, excluding the materials inherent to buildings, machinery and the manufacture of the bottle, label, cork and packing. The functional unit of this work is a regular 0.75 litter wine bottle. There are several methodologies for calculating the water footprint, hence the need to create the International Standard ISO 14046 to define guidelines to be followed when calculating the water footprint of a process, product, or company. Two methodologies proposed by two distinct communities were used. The methodology proposed in the Water Footprint Assessment Manual (Water Footprint Network Community) was applied, a project led by Arjen Y. Hoekstra and published in 2011. The other method applied is the one used by the VIVA software, a program developed by the Ministry of Ecological Transition from Italy with the aim of making the country's winemaking practices more sustainable. It should be noted that both applied methodologies follow a life cycle assessment (LCA) and in practice the methods are quite similar, differing mainly in the presentation of results. The results of the work show an average water footprint in 2018, #% larger than in 2017. In both years of production, the green water component (related to evapotranspiration) is the most significant, representing, on average, #% for Seleção and Verdelho wines and #% for Reserva and Touriga wines. All wines have no grey water component (water needed to dilute pollutants). The blue component (drinking water) for the 2017 harvest is on average 140 L H2O/bottle, on the other hand, for the 2018 harvest it takes the value of 59 L H2O/bottle. In terms of processes where there is consumption of blue water, irrigation is in all wines where there is a greater consumption of water. The volume of water for irrigation of Reserva and Touriga wines is on average #% greater than the volume of water for irrigation of Seleção and Verdelho wines.Silva, Carla Alexandra Monteiro daRepositório da Universidade de LisboaGermano, Rafael Alexandre Fialho2022-03-08T17:21:31Z202120212021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/51655TID:202933369pormetadata only accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:56:30Zoai:repositorio.ul.pt:10451/51655Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:02:55.085096Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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