É só para passar o tempo?: Currículos com sentido em educação inclusiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: César, Margarida
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Calado, Cláudia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/5967
Resumo: Os actuais documentos de política educativa, nacionais e internacionais, subscrevem princípios subjacentes à educação inclusiva. Como tal, os alunos categorizados como apresentando necessidades educativas especiais (NEE) frequentam escolas e turmas do ensino regular, trazendo vários desafios aos professores, nomeadamente quanto às práticas a implementar, em aula, para que todos os alunos participem nas actividades e tenham acesso ao sucesso escolar. Reconhecemos que existem formas de actuação e tarefas tão enraizadas nas práticas docentes que, por vezes, se diluem no tempo as justificações que presidiram à decisão de as executar. Tal é o caso do registo diário das condições climatéricas observáveis, em muitas turmas do 1.º ciclo do ensino básico (CEB). A caracterização das diferentes estações do ano, recorrendo à observação de distintas condições climáticas, é uma das competências a desenvolver no 1.º CEB. Sendo que as alterações climáticas constituem, actualmente, um problema global, é legítimo pedir à Escola que cumpra um papel estimulante de questionamento das vivências de cada criança e das culturas em que estas participam. Neste estudo, assumimos uma abordagem interpretativa e um design de investigação-acção. Um dos trabalhos de projecto colaborativos que desenvolvemos, designava-se “O tempo que faz…”. Foi realizado no âmbito do projecto de investigação Interacção e Conhecimento, com uma turma do 4.º ano de escolaridade do 1.º CEB, onde participavam quatro alunos categorizados como apresentando NEE. Os principais participantes são os alunos desta turma (N=14) e a professora/investigadora.
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