Da criação à sua negação: a melancolia no contemporâneo
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/9428 |
Resumo: | A operação artística consiste em criar no vazio ou a partir do vazio, num abismo necessário. O que aqui se pretende demonstrar é que tudo faz parte de um processo que começa na tensão do criar ou não criar, na potência de que nos fala Agamben. Tudo tem início nesse vazio, nessa invisibilidade da potência, que urge comunicar. Mas essa comunicação pode revelar o inefável. Configura-se assim, a possibilidade de um trabalho sobre o processo criativo, bem como sobre a melancolia e a angústia desse mesmo processo, em que criar e não criar são permanentemente postos em causa. Permanecer na pura potência, revelar a impossibilidade de criar criando forma. Por um lado, a imagem prolonga a acção, por outro lado suspende toda e qualquer conclusão. Apenas o processo artístico continua, procura incessante de uma poética despojada da forma. |
id |
RCAP_78a943d6b83b71d357f915fe61b999b3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ria.ua.pt:10773/9428 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Da criação à sua negação: a melancolia no contemporâneoCriação artísticaFilosofia da arteHistória da arteArte modernaA operação artística consiste em criar no vazio ou a partir do vazio, num abismo necessário. O que aqui se pretende demonstrar é que tudo faz parte de um processo que começa na tensão do criar ou não criar, na potência de que nos fala Agamben. Tudo tem início nesse vazio, nessa invisibilidade da potência, que urge comunicar. Mas essa comunicação pode revelar o inefável. Configura-se assim, a possibilidade de um trabalho sobre o processo criativo, bem como sobre a melancolia e a angústia desse mesmo processo, em que criar e não criar são permanentemente postos em causa. Permanecer na pura potência, revelar a impossibilidade de criar criando forma. Por um lado, a imagem prolonga a acção, por outro lado suspende toda e qualquer conclusão. Apenas o processo artístico continua, procura incessante de uma poética despojada da forma.The artistic process operates with the sense of void or from that very idea of void. The aim of this report is to demonstrate that that sense pertains to a process arising from the tension between creating and not creating – closer to Agambenʼs idea of potentiality. Everything starts with an invisible potentiality, a void that exhorts communication. However, that exercise might reveal the very incapacity to communicate. Such scope not only defines an attempt to understand the creative process but also, the relevance of anguish and melancholia in the questioning of the dyad create/not-create. The continuous creation of new forms reveals the impossibility to encapsulate the creation act wholesomely. The images that one arrives to widen the action but they also withhold the chance for any definite conclusion. Only through the notion of artistic process one seems to be able to foster the idea of pure potentiality by endlessly seeking a poetics without the constraints of form.Universidade de Aveiro2012-12-14T12:12:15Z2011-01-01T00:00:00Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/9428porLopes, Cláudia Sofia Gonçalvesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:16:03Zoai:ria.ua.pt:10773/9428Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:46:15.334333Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Da criação à sua negação: a melancolia no contemporâneo |
title |
Da criação à sua negação: a melancolia no contemporâneo |
spellingShingle |
Da criação à sua negação: a melancolia no contemporâneo Lopes, Cláudia Sofia Gonçalves Criação artística Filosofia da arte História da arte Arte moderna |
title_short |
Da criação à sua negação: a melancolia no contemporâneo |
title_full |
Da criação à sua negação: a melancolia no contemporâneo |
title_fullStr |
Da criação à sua negação: a melancolia no contemporâneo |
title_full_unstemmed |
Da criação à sua negação: a melancolia no contemporâneo |
title_sort |
Da criação à sua negação: a melancolia no contemporâneo |
author |
Lopes, Cláudia Sofia Gonçalves |
author_facet |
Lopes, Cláudia Sofia Gonçalves |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lopes, Cláudia Sofia Gonçalves |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Criação artística Filosofia da arte História da arte Arte moderna |
topic |
Criação artística Filosofia da arte História da arte Arte moderna |
description |
A operação artística consiste em criar no vazio ou a partir do vazio, num abismo necessário. O que aqui se pretende demonstrar é que tudo faz parte de um processo que começa na tensão do criar ou não criar, na potência de que nos fala Agamben. Tudo tem início nesse vazio, nessa invisibilidade da potência, que urge comunicar. Mas essa comunicação pode revelar o inefável. Configura-se assim, a possibilidade de um trabalho sobre o processo criativo, bem como sobre a melancolia e a angústia desse mesmo processo, em que criar e não criar são permanentemente postos em causa. Permanecer na pura potência, revelar a impossibilidade de criar criando forma. Por um lado, a imagem prolonga a acção, por outro lado suspende toda e qualquer conclusão. Apenas o processo artístico continua, procura incessante de uma poética despojada da forma. |
publishDate |
2011 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2011-01-01T00:00:00Z 2011 2012-12-14T12:12:15Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10773/9428 |
url |
http://hdl.handle.net/10773/9428 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Aveiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de Aveiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137514610491392 |