“Morrer por dentro”? Os desafios do populismo e as eleições europeias de 2019

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maior,Paulo Vila
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-52632021000100001
Resumo: Resumo Os resultados das eleições para o Parlamento Europeu (PE) de 26 de maio de 2019 colocam um desafio sem precedentes para a União Europeia (UE). A crescente popularidade de partidos populistas e/ou radicais, situados na extrema-direita e na extrema-esquerda, e o elevado número de deputados conquistados por estes partidos, corporizam o desafio. Neste artigo, exploro os efeitos sísmicos que a reconfiguração da paisagem político-partidária pode representar para o processo de integração europeia. Enfatiza-se a possibilidade de fragilização do centro de gravidade político-partidário no PE com a presença reforçada de grupos políticos representativos de manifestações populistas e/ou radicais. O pano de fundo são as posições contrárias à integração europeia de tais partidos e de que forma a deslocação do centro de gravidade na instituição parlamentar pode importar um retrocesso, ou pelo menos uma estagnação, na UE, pois o PE é uma instituição envolvida no processo legislativo da União.
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