Bunkers, guerrilha urbana e “assaltos” em Lisboa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.48619/cap.v2i1.356 |
Resumo: | O coletivo artístico Estrela Decadente territorializa o centro de Lisboa desde 2016 com práticas artísticas inscritas pela cultura independente, a auto-organização e o ativismo. As localizações artísticas do coletivo procuram a divergência com a cidade homogénea e financeirizada, constituem-se num aparato medial marcado pela estética urbana do it your self e lo-fi, levantando por essa razão uma topografia provisória e subterrânea. As suas coordenadas são espaços-bunkers e o seu léxico é bélico e comunitário. São localizações temporárias e difíceis de acessar, mas que se pronunciam com chamadas ocasionais à sua participação comunitária. Circulam em espaços específicos de associativismo cultural e político, e sinalizam território próprio congregando estratégias de street art como os posters e o bombing, com publicações independentes periódicas que se atualizam com as questões artísticas, culturais e políticas em curso na sociedade. Este artigo pretende perspectivar criticamente as localizações do colectivo Estrela Decadente através da arquitetura do bunker, cujo aparato configura as operaçõeses estéticas e a participação social do coletivo numa performance urbana. |
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Bunkers, guerrilha urbana e “assaltos” em LisboaBunkers, urban guerrillas and “robberies” in LisbonO coletivo artístico Estrela Decadente territorializa o centro de Lisboa desde 2016 com práticas artísticas inscritas pela cultura independente, a auto-organização e o ativismo. As localizações artísticas do coletivo procuram a divergência com a cidade homogénea e financeirizada, constituem-se num aparato medial marcado pela estética urbana do it your self e lo-fi, levantando por essa razão uma topografia provisória e subterrânea. As suas coordenadas são espaços-bunkers e o seu léxico é bélico e comunitário. São localizações temporárias e difíceis de acessar, mas que se pronunciam com chamadas ocasionais à sua participação comunitária. Circulam em espaços específicos de associativismo cultural e político, e sinalizam território próprio congregando estratégias de street art como os posters e o bombing, com publicações independentes periódicas que se atualizam com as questões artísticas, culturais e políticas em curso na sociedade. Este artigo pretende perspectivar criticamente as localizações do colectivo Estrela Decadente através da arquitetura do bunker, cujo aparato configura as operaçõeses estéticas e a participação social do coletivo numa performance urbana.The artistic collective Estrela Decadente has territorialized the center of Lisbon since 2016 with artistic practices inscribed by independent culture, self-organization and activism. The artistic locations of the collective seek divergence with the homogeneous and financialized city, they constitute a medial apparatus marked by a do it yourself and lo-fi urban aesthetics, thus raising a provisional and underground topography. The coordinates of Estrela Decadente are spaces-bunkers, and its lexicon is warlike and communitarian. These locations are temporary and difficult to access, but they are manifested with occasional calls for communitarian participation. They circulate in specific spaces of cultural and political associativism, signaling their own territory, connecting strategies of street art, such as posters and bombing, with periodic independent publications aligned with ongoing artistic, social and political issues. Through the urban performance of the collective, this article critically looks at the localizations inscribed by the collective Estrela Decadente in Lisbon with the bunker as apparatus of their art and urban activism.Urbancreativity.org2020-12-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.48619/cap.v2i1.356oai:journals.ap2.pt:article/356CAP - Public Art Journal; Vol 2 No 1 (2020): Sculpture: Studies; 110 - 119Cadernos de Arte Pública; v. 2 n. 1 (2020): Escultura: Estudos; 110 - 119CAP - Cadernos de Arte Pública / Public Art Journal; v. 2 n. 1 (2020): Escultura: Estudos; 110 - 1192184-6197reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPenghttps://journals.ap2.pt/index.php/CAP/article/view/356https://doi.org/10.48619/cap.v2i1.356https://journals.ap2.pt/index.php/CAP/article/view/356/231Barreira, Ritainfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-09-20T11:04:27Zoai:journals.ap2.pt:article/356Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:49:00.086997Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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