Entidades empregadoras vs entidades formadoras: uma relação de responsabilidade (social) na construção de perfis de competências – o caso do distrito de Setúbal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito, Mónica
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Valente, Fernando
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/36447
Resumo: Um estudo de caso aplicado ao Distrito de Setúbal, com o objectivo de diagnosticar prospectivamente as necessidades de formação desta unidade territorial, perante a dinâmica presente e futura dos sectores de actividades, vem enfatizar a relevância do papel das entidades formadoras e empregadoras, e da sua interacção contínua, para uma eficiente construção dos perfis de competências essenciais ao desenvolvimento sustentável. Trata-se de uma responsabilidade que, pelas suas particularidades, ultrapassa a missão de cada uma daquelas entidades, na medida em que condiciona directa e indirectamente a qualidade de vida das populações locais e o desenvolvimento social e económico do território, tocando, nesta óptica, o conceito de responsabilidade social. Nesta interacção dinâmica surge também o território, para completar a trilogia, enquanto palco destas relações, seu inibidor ou catalisador, cujas características (competências) são consideradas determinantes no rumo e no ritmo do desenvolvimento, na fixação das organizações e, consequentemente, na criação de postos de trabalho e no paradigma que preside à sua ocupação. Sem o intuito de generalizar, mas apenas como contributo teórico/prático, constata-se que para além do papel autónomo de cada um destes protagonistas organizacionais, surge o que se denomina de circuito de interacção entre entidades e que pressupõe uma comunicação eficiente, que garanta um modelo de intervenção formativa dinâmico, em constante adequação às reais necessidades do mercado de trabalho. Trata-se de uma relação orbicular cujo sucesso depende do bom desempenho de cada uma das dimensões e da visão estratégica dos actores a operar no território, que deverá ter como meta o desenvolvimento sustentável.
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