A revolução das TIC: desafio da educação no século XXI
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/10674 |
Resumo: | A riqueza de um país mede-se pelo número de pessoas alfabetizadas que progridem nos estudos chegando, pelo menos até à obtenção de uma licenciatura. Estamos numa época da Era Digital, já que essa palavra abarca todos os sectores (primário, secundário e terciário), bem como o quotidiano das nossas camadas jovens, dado que a comunicação entre eles tem lugar através de dispositivos móveis onde eles fazem quase tudo na sua vida, partilhando conhecimento e experiências e saber. Não sendo o acesso ao digital um problema dos países desenvolvidos, a realidade em Moçambique, onde a maior densidade populacional se encontra nos jovens (aproximadamente 50% da população tem menos de 19 anos) é bem diferente. A dificuldade de acesso a uma sociedade tecnológica, sobretudo no interior do ainda é uma realidade no dia-a-dia, sobretudo fora das instituições de ensino. Convém não esquecer que, com os rendimentos per capita baixos, os meios escassos e sendo a maior parte das Instituições de Ensino Superior privadas e portanto com valores elevados de propinas, só a classe média-alta e os filhos de quadros superiores vem realizadas as pretensões de continuidade de estudar a um nível superior pelo que se torna vital que o governo invista no: • ensino à distância para evitar a deslocação dos seus jovens, com os inconvenientes que isso acarreta. Isto porque grande parte deles não continuam os seus estudos académicos por falta de meios pecuniários, entre outros; • incremento de bolsas de estudo para o país, de modo a que um maior número de jovens consiga obtê-las; • laboratórios multimédia; • reforço da rede digital em todo o país. Há no entanto que ter em atenção ao período difícil que o país atravessa pois encontra-se ainda numa situação de consolidação e expansão das suas políticas que nem sempre são acompanhadas pelo incremento de Instituições de Ensino Superior (IES) públicas apesar de já haver bastantes. A título de exemplo, os alunos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP ) vindos para Portugal, além de se sentirem deslocados, apresentam alguma dificuldade em se familiarizar e entrar no ritmo imposto pela Era Digital com uma forte componente tecnológica, com recurso a plataformas e a redes novas e desconhecidas. Daí que o Ensino Superior nos PALOP, mais propriamente em Moçambique, tenha desafios pela frente, um investimento por parte do governo que pode não só passar por um investimento da parte do governo, mas também fazendo apelo a parcerias e sinergias institucionais e empresariais. Então que desafios se podem superar e vencer? E como? E isso que pretendemos analisar. |
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