A felicidade em pessoas com doença mental: Uma revisão integrativa da literatura
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1647-21602018000100006 |
Resumo: | CONTEXTO: A forma como cada pessoa vive e sente satisfação com a sua experiência de vida, tem naturalmente uma dimensão subjetiva mas reveladora de aspetos intrínsecos da dimensão humana. A felicidade pode ser um conceito agregador dessas dimensões embora de difícil definição para pessoas com ou sem doença mental. OBJETIVO: Identificar a perceção de felicidade em pessoas com doença mental, os fatores que contribuem para aumentar ou menorizar essa perceção. MÉTODOS:Revisão Integrativa da Literatura. Pesquisa em bases de dados internacionais, realizada em agosto de 2016. Foi aplicado um conjunto de descritores e critérios de inclusão. Obteve-se uma amostra final de 7 estudos, publicados entre 2006-2014. RESULTADOS:Não se encontraram definições aprofundadas do conceito expressas pelos participantes. Emerge como aproximação ao conceito a capacidade para interação social ou enquanto fenómeno intrinsecamente relacionada com a religiosidade. A felicidade depende pouco de eventos externos e reforça-se com fatores duradouros e de uma dimensão mais interior e predeterminada previamente à doença. Os fatores que contribuem são essencialmente de ordem pessoal, familiar, suporte social alargado e emocional. Os que contribuem para menorizar a felicidade são de ordem pessoal, efeitos secundários da medicação, escassez de suporte social alargado, disfunção afetiva e emocional. A família não surgiu enquanto fator associado a menor felicidade. CONCLUSÕES:A felicidade está interligada à vivência social e ao bem-estar, à resiliência, a fatores protetores internos da própria pessoa. |
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