Poetizing the borders: Homer
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34624/agora.v0i22.14134 |
Resumo: | Homeric Poems, which since Classical Antiquity have been unrivaled cultural referents, concentrate their expressive force on the theme of transgression of borders: in the Iliad, once they have abandoned their homeland, the Greeks camp for a long time in front of a foreign nation’s impregnable walls, imposing their determination of revenge; in the Odyssey, from this disastrous threshold of barbarism Ulysses will err on the ends of the earth, until, armed, he imposes peace on the threshold of his own house. By adding up lexical, narrative and mythical references, a dense web of symbolic meanings translates the metaphorization of conflicting wandering and of frontiers. |
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Poetizing the borders: HomerPoetizar as fronteiras: HomeroHomeric Poems, which since Classical Antiquity have been unrivaled cultural referents, concentrate their expressive force on the theme of transgression of borders: in the Iliad, once they have abandoned their homeland, the Greeks camp for a long time in front of a foreign nation’s impregnable walls, imposing their determination of revenge; in the Odyssey, from this disastrous threshold of barbarism Ulysses will err on the ends of the earth, until, armed, he imposes peace on the threshold of his own house. By adding up lexical, narrative and mythical references, a dense web of symbolic meanings translates the metaphorization of conflicting wandering and of frontiers.Los poemas homéricos, incomparables referentes culturales desde la Antigüe-dad, concentran su fuerza expresiva en la temática de la transgresión de fronteras: en la Ilíada, los griegos, tras abandonar la patria, acampan durante mucho tiempo ante las murallas inexpugnables de una nación extraña para imponer su determinación de ven-ganza; en la Odisea, desde esos límites funestos de la barbarie vagará Ulises por los con-fines de la tierra, hasta llegar a imponer la paz, armado, en el umbral de su casa. Sumando referencias léxicas, narrativas y míticas, una densa red de significados simbólicos traduce la metaforización de la itinerancia —y de las fronteras— en conflicto.Les poèmes homériques, d’incomparables référents culturels depuis l’Antiquité, concentrent leur force expressive dans la thématique de la transgression de frontières : dans l’Illiade, les Grecs, après avoir abandonné leur patrie, campent longtemps devant les remparts imprenables d’une nation étrangère, en imposant leur détermination de vengeance ; dans l’Odyssée, à la lisière funeste de la barbarie, Ulysse errera jusqu’au bout du monde, jusqu’à ce qu’il parvienne à imposer la paix, armé, au seuil de sa maison. En ajoutant les références lexicales, narratives et mythiques, un dense réseau de significations symboliques traduit la métaphorisation de l’itinérance en conflit — et des frontières.Os Poemas Homéricos, incomparáveis referentes de cultura desde a Antigui-dade, concentram a sua força expressiva na temática da transgressão de fronteiras: na Ilíada, abandonada a pátria, os Gregos acampam muito tempo diante das muralhas inex-pugnáveis de uma nação estranha, a impor a sua determinação de vingança; na Odisseia desse limiar funesto da barbárie errará Ulisses pelos confins da terra, até vir a impor a paz, armado, no umbral da sua casa. Somando referências lexicais, narrativas e míticas, uma densa rede de significações simbólicas traduz a metaforização da itinerância em conflito — e das fronteiras.Universidade de Aveiro2020-03-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34624/agora.v0i22.14134https://doi.org/10.34624/agora.v0i22.14134Ágora. Estudos Clássicos em Debate; No 22 (2020): Ágora. Estudos Clássicos em Debate; 11-27Ágora. Estudos Clássicos em Debate; Núm. 22 (2020): Ágora. Estudos Clássicos em Debate; 11-27Ágora. Estudos Clássicos em Debate; No 22 (2020): Ágora. Estudos Clássicos em Debate; 11-27Ágora. Estudos Clássicos em Debate; n.º 22 (2020): Ágora. Estudos Clássicos em Debate; 11-272183-43340874-5498reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://proa.ua.pt/index.php/agora/article/view/14134https://proa.ua.pt/index.php/agora/article/view/14134/9565Pinto, Ana Paulainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-15T19:26:13Zoai:proa.ua.pt:article/14134Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:03:30.144558Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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