Vitimação e funcionamento psicológico na idade adulta : o papel moderador do estatuto social subjetivo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Sara Oliveira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/8545
Resumo: A investigação no âmbito do impacto psicológico associado às experiências de vitimação tem-se centrado fundamentalmente nas consequências negativas e menos nas dimensões de funcionamento psicológico adaptativo. Por outro lado, vários estudos têm verificado uma relação significativa entre o Estatuto Social Subjetivo e indicadores de saúde física ou mental, no entanto, são inexistentes estudos que consideraram o ESS na compreensão do impacto decorrente das experiências de vitimação. Neste sentido, o presente estudo propôs-se a testar o papel moderador do Estatuto Social Subjetivo (ESS) na predição do funcionamento psicológico atual, tendo como variável antecedente a experiência de vitimação durante o último ano. A amostra foi constituída por 381 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 67 anos de idade (M= 34; DP= 10,63), sendo que a maioria era do sexo feminino (52.8%). Em termos de instrumentos recorreu-se a um questionário sociodemográfico para recolher informação sociodemográfica e a avaliação individual do Estatuto Social Subjetivo, a um questionário de autorrelato para avaliar experiências de vitimação na idade adulta (QUEVIA), a uma escala de Bem-Estar Psicológico (EBEP) para avaliar indicadores de bem estar, e a um inventário de sintomas psicopatológicos (BSI) para avaliar sintomatologia de depressão e ansiedade. Os resultados confirmaram o papel moderador do ESS, demonstrando que em condições de elevado ESS, resultam níveis inferiores de sintomatologia depressiva e níveis superiores de Bem Estar Psicológico, particularmente no que respeita à dimensão de autonomia.
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