Conhecimentos e experiências sexuais dos jovens estudantes do ensino superior

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Jorge Manuel Gonçalves
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/597
Resumo: Nesta parte da dissertação estudámos os conhecimentos, opiniões, comportamentos e experiências sexuais desde a infância à adolescência dos estudantes de enfermagem, do primeiro ano, primeiro semestre. É um estudo retrospectivo / descritivo e transversal que decorreu em 4 escolas superiores de enfermagem do interior do continente (Castelo Branco, Guarda, Vila Real e Viseu) e noutras tantas escolas de Lisboa. A amostra é por conveniência (não probabilística) e os inquiridos são em número de 235. Na recolha dos dados e, nesta parte do trabalho, só utilizámos o questionário com perguntas fechadas e abertas. Três quartos da amostra estudantil (75.3%) tem idades compreendidas entre os 17 e os 19 anos e a idade dos outros situam - se entre os 20 e os 26 anos. A idade média é de 19 anos com desvio padrão de 1.7 A maioria da amostra (41.70%) é natural da primeira região (distritos de Lisboa e Setúbal), enquanto a segunda região (os 4 distritos do interior) e a terceira (os outros distritos do País) ficam respectivamente com 20.85% e 37.45% da população estudantil. As fontes de informação sexual são muito diversificadas, mas as leituras diversas, com 80.85%, os amigos, com 73.19, os pais, com 72.76%, e os professores, com 52.8%, aparecem como os principais agentes de educação sexual. O conhecimento correcto dos 4 métodos contraceptivos, considerados por nós mais eficazes, situam – se nos parâmetros bom com 89.36%, para a pílula, 87.24%, para o preservativo e suficiente, com 63.80%, para o DIU e 62.20%, para a Laqueação/esterilização. O conhecimento da fisiologia da reprodução (ovulação e orgasmo) situam – se no parâmetro muito bom, com 90.21% e 91.06%, respectivamente, mas o conhecimento do período fértil ficou no parâmetro suficiente, com 58.72% das respostas. A idade da primeira experiência sexual (carícias, abraços e beijos) foi relativamente precoce, pois que 17.1% da população estudantil referiu que foi antes dos 12 anos, enquanto quatro quintos (79.60%) responderam que foi entre os 12 e os 16 anos. Os outros estudantes ou não tiveram experiência sexual (8.1%) ou foi depois dos 16 anos de idade. As relações sexuais são mais comedidas entre os jovens estudantes, mas mesmo assim, mais de um terço (34.9%) responderam que tiveram relações sexuais. A idade média para os rapazes foi aos 15.4 anos e para as raparigas aos 17.3 anos. Palavras Chave: Sexualidade, Informação e Educação Sexual, Experiências Sexuais, Relações Sexuais.
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