Correlatos electrofisiológicos da aprendizagem de faces novas : um estudo com potenciais evocados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/17983 |
Resumo: | Dissertação de mestrado integrado em Psicologia (área de especialização em Psicologia Experimental e suas Aplicações) |
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Correlatos electrofisiológicos da aprendizagem de faces novas : um estudo com potenciais evocados159.925Dissertação de mestrado integrado em Psicologia (área de especialização em Psicologia Experimental e suas Aplicações)O trabalho de Bruce (1982) é dos primeiros a constatar que as faces familiares são facilmente reconhecidas após transformações de pose e expressão e que, o reconhecimento de faces não familiares não é igualmente independente de tais transformações. As faces familiares estão associadas a uma configuração estrutural mais robusta do que as faces não familiares, daí o seu reconhecimento ocorrer mesmo na presença de transformações na imagem. A aprendizagem de duas vistas (dois pontos de vista) da mesma face poderá facilitar a geração de uma codificação estrutural, ao invés da aprendizagem de uma só vista da face, que deverá resultar numa codificação pictórica da face. Este projecto tem como objectivo investigar a maneira pela qual as novas faces são aprendidas, utilizando, para o efeito, uma técnica de familiarização extensiva (semelhante à utilizada por Longmore et al., 2008). Esta técnica inclui uma fase de exposição, uma fase de treino e uma fase de teste. Na fase de exposição são apresentadas as faces alvo na posição frontal, de perfil, ou frontalmente e de perfil. Durante a fase de treino, as faces alvo são apresentadas dez vezes, associadas a um nome que o participante deve tentar aprender, de forma a tornarem-se familiares. Na fase de teste, o participante realiza uma tarefa de reconhecimento, em que deve discriminar entre as faces alvo, visualizadas anteriormente, e faces distractoras. Recorremos ao registo dos potenciais evocados (ERPs) para avaliar as medidas de reconhecimento implícito e investigar a possível formação dos códigos estruturais. No entanto, nem as medidas comportamentais, nem as psicofisiológicas proporcionam evidência para a formação dos códigos estruturais associados à aprendizagem de faces novas. Possivelmente, a formação de códigos estruturais implica mais do que a aprendizagem de uma face em dois pontos de vista.Bruce (1982) was one of the first authors to find that familiar faces are easily recognized after changes of pose and expression and that recognition of unfamiliar faces is not equally independent of those changes. Familiar faces are usually associated with a more robust structural configuration than unfamiliar faces, therefore their recognition occurs even in the presence of image transformations. Familiar face processing is believed to be mediated by structural representations of the face, that may not be present for unfamiliar faces. Learning two views (two different viewpoints) of the same face may facilitate the formation of a structural code, as opposed to learning only one view, which may result in the formation of only a pictorial code for the face. This project aims to investigate the way in which new faces are learned, using for that purpose an extensive familiarisation procedure (similar to the one used by Longmore et al., 2008). This technique includes an exposure phase, a training phase and a test phase. In the exposure phase, we present target faces in the frontal, profile and three-quarter views. During the training phase, target faces are presented ten times, associated with a name that the participant must learn in order to become familiarized. In the test phase, the participant performs a recognition task where he must discriminate between target faces and distractors. We recorded event-related potentials (ERPs) to assess implicit recognition measures and investigate the possible formation of structural codes. However, neither the behavioural measures, neither the psycophysiological measures provided evidence for the formation of structural codes associated with the learning of new faces. Possibly, it is necessary to learn more than two views of the same face for structural codes to emerge.Albuquerque, Pedro BarbasSantos, Isabel Maria Barbas dosUniversidade do MinhoCarrito, Mariana de Lurdes20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/17983porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:33:55Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/17983Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:29:31.118179Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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