Effects of pelvic floor rehabilitation in urinary incontinence

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Azevedo, Maria João; Interna da Formação Específica, Medicina Física e de Reabilitação, Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE, Portugal
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Azevedo, Horácio; Assistente Hospitalar, Ginecologia e Obstetrícia, Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE, Portugal, Alves, Carla; Interna da Formação Específica, Medicina Física e de Reabilitação, Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE, Portugal, Vivas, José; Assistente Hospitalar Graduado, Ginecologia e Obstetrícia, Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE, Portugal, Cruz, Bárbara M.; Assistente Hospitalar, Medicina Física e de Reabilitação, Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE, Portugal
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25759/spmfr.90
Resumo: Objectives: Urinary incontinence (UI) is the involuntary leakage of urine. It is classified as stress UI, urgency UI or mixed UI and has different degree of severity affecting patients’ quality of life (QOL). The aim of this study is to evaluate the effects of rehabilitation in UI. Methods: Retrospective analysis based on clinical files of female patients sent by Gynecology and undergoing rehabilitation treatment for UI from January 2009 to June 2010. Variables were analyzed using SPSS® 17.0. Results: Total of 84 valid cases (5 excluded due to noncompliance - 8.2%) with an age average of 53 years. Of these, 59.5% had stress urinary incontinence, 39.3% mixed and 1.2% urgency. The average duration of UI prior to referral to Physical Medicine and Rehabilitation was 10 years. Surgery had previously been performed without success in 11.9%. Each person had on average 22 sessions of physiotherapy. At the end of treatment 53.6% didnt have urinary incontinence, 23.8% considered themselves subjectively improved and 22.6% had the same complaints. Patients with previous surgical treatment reported improvement in 70% of cases. The VAS (Visual Analogue Scale) average for impact on QOL after treatment reduced 50%. Treatment was reinstituted in 14.3% due to relapse of symptoms and 10.7% required surgical treatment.Conclusion: Although this is a retrospective analysis, with all its limitations, this study reinforces the importance of a multidisciplinary approach in cases of UI. We believe that rehabilitation has beneficial effects in perception of leakage and improving QOL of patients, even when surgical treatment has failed. Keywords: Urinary incontinence; Quality of life; Exercise Therapy; Pelvic Floor. 
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spelling Effects of pelvic floor rehabilitation in urinary incontinenceEfeitos da reabilitação do soalho pélvico na incontinência urináriaObjectives: Urinary incontinence (UI) is the involuntary leakage of urine. It is classified as stress UI, urgency UI or mixed UI and has different degree of severity affecting patients’ quality of life (QOL). The aim of this study is to evaluate the effects of rehabilitation in UI. Methods: Retrospective analysis based on clinical files of female patients sent by Gynecology and undergoing rehabilitation treatment for UI from January 2009 to June 2010. Variables were analyzed using SPSS® 17.0. Results: Total of 84 valid cases (5 excluded due to noncompliance - 8.2%) with an age average of 53 years. Of these, 59.5% had stress urinary incontinence, 39.3% mixed and 1.2% urgency. The average duration of UI prior to referral to Physical Medicine and Rehabilitation was 10 years. Surgery had previously been performed without success in 11.9%. Each person had on average 22 sessions of physiotherapy. At the end of treatment 53.6% didnt have urinary incontinence, 23.8% considered themselves subjectively improved and 22.6% had the same complaints. Patients with previous surgical treatment reported improvement in 70% of cases. The VAS (Visual Analogue Scale) average for impact on QOL after treatment reduced 50%. Treatment was reinstituted in 14.3% due to relapse of symptoms and 10.7% required surgical treatment.Conclusion: Although this is a retrospective analysis, with all its limitations, this study reinforces the importance of a multidisciplinary approach in cases of UI. We believe that rehabilitation has beneficial effects in perception of leakage and improving QOL of patients, even when surgical treatment has failed. Keywords: Urinary incontinence; Quality of life; Exercise Therapy; Pelvic Floor. Objetivos: A incontinência urinária (IU) consiste na perda involuntária de urina. Pode ser classificada como IU de esforço, de urgência ou mista e possui vários graus de gravidade, repercutindo-se na qualidade de vida (QV) dos doentes. Os objetivos deste trabalho são avaliar os efeitos do tratamento fisiátrico na IU. Material e Métodos: Análise retrospetiva baseada nos processos clínicos das doentes do sexo feminino enviadas da consulta de Ginecologia e submetidas a tratamento fisiátrico por IU de Janeiro de 2009 a Junho de 2010. Foram analisadas as variáveis através do SPSS® 17.0. Resultados: Os 84 casos válidos (5 excluídos por abandono - 8,2%) apresentavam idade média de 53 anos. Destes, 59,5% tinham IU de esforço, 39,3% mista e 1,2% de urgência. A duração média da IU anteriormente à referenciação para Fisiatria foi 10 anos. Já haviam efetuado cirurgia para IU mas mantinham perdas urinárias 11,9%. Realizaram-se em média 22 sessões de fisioterapia. No final do tratamento 53,6% encontravam-se sem perdas urinárias, 23,8% consideravam-se subjetivamente melhor e 22,6% mantinham as mesmas queixas. Das doentes com cirurgia prévia, 70% melhoraram. A EVA (Escala Visual Analógica) média para impacto da IU na QV reduziu 50% após o tratamento. Retomaram o tratamento 14,3% por recidiva e 10,7% necessitaram de tratamento cirúrgico. Conclusão: Apesar de se tratar de uma análise retrospetiva, com todas as limitações implícitas, este trabalho vem reforçar a importância de uma abordagem multidisciplinar nos casos de IU. Consideramos que a reabilitação tem efeitos benéficos na perceção (subjetiva) da redução das perdas urinárias e no aumento da QV das doentes, constituindo uma mais-valia inclusivamente após o tratamento cirúrgico falhado. Palavras-chave: Incontinência urinária; Qualidade de vida; Reabilitação; Soalho pélvico. Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação2013-10-14T00:00:00Zjournal articlejournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://doi.org/10.25759/spmfr.90oai:ojs.spmfrjournal.org:article/90Revista da Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação; v. 23, n. 1 (2013): Ano 21; 22-280872-9204reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/view/90https://doi.org/10.25759/spmfr.90https://spmfrjournal.org/index.php/spmfr/article/view/90/71Azevedo, Maria João; Interna da Formação Específica, Medicina Física e de Reabilitação, Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE, PortugalAzevedo, Horácio; Assistente Hospitalar, Ginecologia e Obstetrícia, Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE, PortugalAlves, Carla; Interna da Formação Específica, Medicina Física e de Reabilitação, Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE, PortugalVivas, José; Assistente Hospitalar Graduado, Ginecologia e Obstetrícia, Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE, PortugalCruz, Bárbara M.; Assistente Hospitalar, Medicina Física e de Reabilitação, Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE, Portugalinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-09-20T15:28:35Zoai:ojs.spmfrjournal.org:article/90Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:51:13.749180Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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