Autonomia adolescente e atitudes dos pais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1992 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.17575/rpsicol.v8i3.740 |
Resumo: | O trabalho insere-se no contexto da investigação sobre o desenvolvimento psicológico do adolescente e o seu objectivo foi estudar a relação que se previu existir entre a autonomia comportamental do adolescente e a percepção que ele tem da relação com os seus pais nas seguintes dimensões: autonomia, controlo, amor e hostilidade. O estudo visa ainda avaliar o efeito diferencial da idade e do sexo e avaliar a contribuição relativa de cada uma das variáveis para a variabilidade da capacidade de autonomia comportamental. Seguiu-se a estratégia transversal, o método de recolha foi o do Questionário anónimo e os instrumentos de medida utilizados foram o Questionário de Autonomia Comportamental, construído e validado pela autora e o Youth Perception Inventory de Streit. Das conclusões, extrai-se a seguinte: a capacidade de o adolescente se autonomizar está na dependência não só da sua percepção de ter pais que encorajam a sua autonomia mas também da qualidade emocional do vínculo que os liga: se a emoção básica for o Amor, o adolescente progride na sua capacidade de se autonomizar, se a emoção básica for a Hostilidade o adolescente não encontra a base segura, no sentido de Bowlby , a partir da qual levar a cabo o processo de separação e pode fracassar na tarefa desenvolvimental da autonomia. Globalmente, as conclusões trazem grande suporte empírico às teorias psicanalíticas sobre a adolescência e mais especificamente as teorias da vinculação de Bowlby. |
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