Potencial efeito preventivo e terapêutico da actividade física no síndrome do canal cárpico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-05232005000100012 |
Resumo: | O síndrome do canal cárpico (SCC) é a doença de sobrecarga relacionada com a actividade laboral que surge mais frequentemente, tendo a sua incidência aumentado exponencialmente nos últimos vinte anos (28). Os seus sintomas, atingindo pessoas com variadas ocupações e profissões, são extremamente limitativos para o indivíduo afectado, influenciando negativamente a sua vida profissional e pessoal (117). Por outro lado, o tratamento deste distúrbio musculo-esquelético é, frequentemente, moroso, oneroso e incompatível com as obrigações profissionais (27). Assim, a prevenção do SCC ocupa um lugar de destaque no combate a esta doença, podendo evitar todos os inconvenientes a ela associados. O objectivo deste trabalho consiste em efectuar uma revisão bibliográfica acerca do SCC e obter dados que permitam esclarecer o papel da actividade física (AF) na sua prevenção primária e secundária. Desse modo, foram revistos os principais factores de risco para o aparecimento e desenvolvimento do SCC (destacando-se, entre outros, o elevado índice de massa corporal - IMC -, a idade acima dos 30 anos, as actividades manuais repetitivas e a diabetes mellitus - DM) e as principais intervenções preventivas, primárias e secundárias, sugeridas pela literatura. Verificou-se que as principais medidas preventivas são baseadas na minimização ou na anulação dos factores de risco da doença e que a AF foi pouco investigada enquanto potencial estratégia preventiva do SCC. Os estudos efectuados com o intuito de esclarecer a relação entre a AF e a prevenção do SCC são muito reduzidos e foram, maioritariamente, desenvolvidos recorrendo a amostras pouco numerosas. Contudo, numa revisão bibliográfica mais ampla, parece encontrar-se motivos que justifiquem, pelo menos, uma investigação mais aprofundada das potencialidades da actividade física na prevenção do SCC. |
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