Tailor-Made Molecules Against SARS-CoV-2 to Combat COVID-19
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/159093 |
Resumo: | Os coronavírus emergiram recentemente como importantes agentes de infeção humana. O vírus SARS-CoV-2, o agente causador da COVID-19, desencadeou uma pandemia com consequências devastadoras, pelo que entender os aspetos fundamentais deste vírus é de importância extrema. O rápido desenvolvimento de vacinas tem sido um fator crucial na prevenção da doença grave, mas a rápida emergência de novas variantes causa preocupações. Neste século já assistimos a três surtos de coronavírus: o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), que emergiu no final de 2019, o coronavírus da síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS-CoV) em 2012 e o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV) em 2002. O potencial emergente desta família de vírus exige vigilância por parte da comunidade científica para o surgimento de eventuais surtos de coronavírus. As proteínas não estruturais virais (nsps) são fundamentais para a replicação dos coronavírus e o SARS-CoV-2 codifica nsps envolvidas na maquinaria de modificação e degradação do RNA, tal como metiltransferases (MTases) e ribonucleases (RNases). As MTases são responsáveis pelas fases finais do capping do RNA, produzindo uma estrutura protetora na extremidade 5’, que por sua vez é ubíqua em mRNAs de organismos eucariontes. O SARS-CoV-2 codifica duas MTases de forma a mimetizar os mRNAs do hospedeiro e escapar aos mecanismos de imunidade inata. Uma das atividades MTase localiza-se na região C-terminal da nsp14, sendo esta responsável pela formação da estrutura cap-0. A outra MTase é desempenhada pela nsp16 que, subsequentemente, metila a estrutura de cap-0 para produzir o cap-1. A atividade MTase da nsp16 é dependente da interação com uma segunda proteína, a nsp10, para se tornar ativa. As RNases são as enzimas responsáveis pelo processamento, degradação e controlo de qualidade do RNA em todos os domínios da vida. O SARS-CoV-2 codifica duas RNases no seu genoma: a região exoribonucleolítica da nsp14 responsável pela atividade de revisão de sequência, cuja atividade também é potenciada pela nsp10, e a endoribonuclease nsp15. Assim, esta tese foca-se no “triângulo amoroso” do vírus – uma tríade de proteínas altamente conservadas, nsp10, nsp14 e nsp16, que são necessárias para o seu ciclo de vida, desempenhando funções no processo de replicação e evasão do sistema imunitário inato do hospedeiro. Neste trabalho, investigámos a importância de aminoácidos específicos para a atividade exoribonucleolítica da nsp14. Também caracterizámos o papel de aminoácidos previstos como importantes para a interação com uma droga promissora, já aprovada pela FDA e cuja capacidade de inibir a nsp14 do SARS-CoV-2 foi já demonstrada. Tendo em conta o papel crucial da nsp10 como cofator tanto da nsp14 como da nsp16, também testámos novos compostos desenhados para bloquear a interação destas duas enzimas com a nsp10. Identificámos cinco compostos com capacidade para afetar a atividade exoribonucleolítica da nsp14 e três compostos que são eficientes na inibição da atividade MTase da nsp16. Curiosamente, um dos compostos apresentou a capacidade de inibir simultaneamente ambas as atividades enzimáticas sendo, por isso, uma molécula altamente promissora para o desenvolvimento de novas opções terapêuticas contra infeções por SARS-CoV-2. Este trabalho caracteriza o “triângulo amoroso” como um alvo interessante para o desenho racional de fármacos e também identifica compostos potenciais para o desenvolvimento de uma nova estratégia de tratamento para combater a COVID-19. |
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Tailor-Made Molecules Against SARS-CoV-2 to Combat COVID-19Microbiologia médicaSARS-CoV-2COVID-19RNasesMTasesDesenho de fármacosDomínio/Área Científica::Ciências MédicasOs coronavírus emergiram recentemente como importantes agentes de infeção humana. O vírus SARS-CoV-2, o agente causador da COVID-19, desencadeou uma pandemia com consequências devastadoras, pelo que entender os aspetos fundamentais deste vírus é de importância extrema. O rápido desenvolvimento de vacinas tem sido um fator crucial na prevenção da doença grave, mas a rápida emergência de novas variantes causa preocupações. Neste século já assistimos a três surtos de coronavírus: o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), que emergiu no final de 2019, o coronavírus da síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS-CoV) em 2012 e o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV) em 2002. O potencial emergente desta família de vírus exige vigilância por parte da comunidade científica para o surgimento de eventuais surtos de coronavírus. As proteínas não estruturais virais (nsps) são fundamentais para a replicação dos coronavírus e o SARS-CoV-2 codifica nsps envolvidas na maquinaria de modificação e degradação do RNA, tal como metiltransferases (MTases) e ribonucleases (RNases). As MTases são responsáveis pelas fases finais do capping do RNA, produzindo uma estrutura protetora na extremidade 5’, que por sua vez é ubíqua em mRNAs de organismos eucariontes. O SARS-CoV-2 codifica duas MTases de forma a mimetizar os mRNAs do hospedeiro e escapar aos mecanismos de imunidade inata. Uma das atividades MTase localiza-se na região C-terminal da nsp14, sendo esta responsável pela formação da estrutura cap-0. A outra MTase é desempenhada pela nsp16 que, subsequentemente, metila a estrutura de cap-0 para produzir o cap-1. A atividade MTase da nsp16 é dependente da interação com uma segunda proteína, a nsp10, para se tornar ativa. As RNases são as enzimas responsáveis pelo processamento, degradação e controlo de qualidade do RNA em todos os domínios da vida. O SARS-CoV-2 codifica duas RNases no seu genoma: a região exoribonucleolítica da nsp14 responsável pela atividade de revisão de sequência, cuja atividade também é potenciada pela nsp10, e a endoribonuclease nsp15. Assim, esta tese foca-se no “triângulo amoroso” do vírus – uma tríade de proteínas altamente conservadas, nsp10, nsp14 e nsp16, que são necessárias para o seu ciclo de vida, desempenhando funções no processo de replicação e evasão do sistema imunitário inato do hospedeiro. Neste trabalho, investigámos a importância de aminoácidos específicos para a atividade exoribonucleolítica da nsp14. Também caracterizámos o papel de aminoácidos previstos como importantes para a interação com uma droga promissora, já aprovada pela FDA e cuja capacidade de inibir a nsp14 do SARS-CoV-2 foi já demonstrada. Tendo em conta o papel crucial da nsp10 como cofator tanto da nsp14 como da nsp16, também testámos novos compostos desenhados para bloquear a interação destas duas enzimas com a nsp10. Identificámos cinco compostos com capacidade para afetar a atividade exoribonucleolítica da nsp14 e três compostos que são eficientes na inibição da atividade MTase da nsp16. Curiosamente, um dos compostos apresentou a capacidade de inibir simultaneamente ambas as atividades enzimáticas sendo, por isso, uma molécula altamente promissora para o desenvolvimento de novas opções terapêuticas contra infeções por SARS-CoV-2. Este trabalho caracteriza o “triângulo amoroso” como um alvo interessante para o desenho racional de fármacos e também identifica compostos potenciais para o desenvolvimento de uma nova estratégia de tratamento para combater a COVID-19.Coronaviruses have emerged as important agents of Human infection. SARS-CoV-2, the causative agent of COVID-19, has triggered a global pandemic with devastating consequences. Fast vaccine development has been a crucial factor in preventing serious disease, but the fast-paced emergence of new variants raises many problems. In this century there have already been three coronavirus outbreaks: Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2) which emerged in the end of 2019, Middle East Respiratory Syndrome Coronavirus (MERS-CoV) in 2012, and Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus (SARS-CoV) in 2002. The emerging potential of this viral family calls for surveillance from the scientific community in order to have a proper response in the event of another coronavirus outbreak. Therefore, the understanding of fundamental aspects of these viruses is of extreme importance. Viral non-structural proteins (nsps) are critical for coronavirus replication, and SARS CoV-2 encodes for nsps involved in RNA modification and degradation machinery, such as methyltransferases (MTases) and ribonucleases (RNases). MTases are responsible for the final stages of RNA-capping, producing a 5’ protective structure, which is ubiquitously found in eukaryotic mRNAs. SARS-CoV-2 encodes for two MTases to mimic the host mRNAs and evade innate immunity. These viral MTases consist of the C-terminal domain of nsp14, responsible for the cap-0 structure formation, and nsp16, which subsequently methylates the cap-0 structure to produce the cap-1. Nsp16 MTase requires the interaction with a second protein, nsp10, to be active. RNases are the enzymes responsible for the processing, degradation, and quality control of RNA across all domains of life. SARS-CoV-2 encodes for two RNases in its genome: the proofreading exoribonuclease nsp14, whose activity is also enhanced by nsp10, and the endoribonuclease nsp15. As such, this thesis focuses on the virus’ “love triangle” – a triad of highly conserved proteins, nsp10, nsp14, and nsp16, which are required for the viral life cycle, including functions in replication and host innate immune evasion. In this work, we investigated the importance of specific amino acids for the exoribonucleolytic activity of nsp14. We also characterized the role of amino acids which were predicted to be important for the interaction with a very promising FDA approved drug, already shown to inhibit SARS-CoV-2 nsp14. Taking into consideration the crucial role of nsp10 as a co-factor for nsp14 and nsp16, we also tested novel compounds rationally designed to block nsp10 interaction with their partners. We have identified five compounds with the ability to impair the nsp14 exoribonuclease and three compounds that inhibited the nsp16 MTase. Interestingly, one of the compounds was able to simultaneously inhibit both enzymatic activities and is thus a highly promising molecule for the development of treatment options against SARS-CoV-2 infections. Overall, this work characterizes the “love triangle” as an interesting target for the rational design of pharmaceutical drugs, and also identifies potential compounds for the development of a novel treatment strategy to combat COVID-19.SARAMAGO, Ana Margarida TeixeiraLUÍS, Rute Margarida Gonçalves MatosRUNCUNHA, Marta Vintém da2023-012023-012023-01-01T00:00:00Z2026-01-11T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/159093TID:203205626enginfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:41:34Zoai:run.unl.pt:10362/159093Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:57:24.503962Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Os coronavírus emergiram recentemente como importantes agentes de infeção humana. O vírus SARS-CoV-2, o agente causador da COVID-19, desencadeou uma pandemia com consequências devastadoras, pelo que entender os aspetos fundamentais deste vírus é de importância extrema. O rápido desenvolvimento de vacinas tem sido um fator crucial na prevenção da doença grave, mas a rápida emergência de novas variantes causa preocupações. Neste século já assistimos a três surtos de coronavírus: o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2), que emergiu no final de 2019, o coronavírus da síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS-CoV) em 2012 e o coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV) em 2002. O potencial emergente desta família de vírus exige vigilância por parte da comunidade científica para o surgimento de eventuais surtos de coronavírus. As proteínas não estruturais virais (nsps) são fundamentais para a replicação dos coronavírus e o SARS-CoV-2 codifica nsps envolvidas na maquinaria de modificação e degradação do RNA, tal como metiltransferases (MTases) e ribonucleases (RNases). As MTases são responsáveis pelas fases finais do capping do RNA, produzindo uma estrutura protetora na extremidade 5’, que por sua vez é ubíqua em mRNAs de organismos eucariontes. O SARS-CoV-2 codifica duas MTases de forma a mimetizar os mRNAs do hospedeiro e escapar aos mecanismos de imunidade inata. Uma das atividades MTase localiza-se na região C-terminal da nsp14, sendo esta responsável pela formação da estrutura cap-0. A outra MTase é desempenhada pela nsp16 que, subsequentemente, metila a estrutura de cap-0 para produzir o cap-1. A atividade MTase da nsp16 é dependente da interação com uma segunda proteína, a nsp10, para se tornar ativa. As RNases são as enzimas responsáveis pelo processamento, degradação e controlo de qualidade do RNA em todos os domínios da vida. O SARS-CoV-2 codifica duas RNases no seu genoma: a região exoribonucleolítica da nsp14 responsável pela atividade de revisão de sequência, cuja atividade também é potenciada pela nsp10, e a endoribonuclease nsp15. Assim, esta tese foca-se no “triângulo amoroso” do vírus – uma tríade de proteínas altamente conservadas, nsp10, nsp14 e nsp16, que são necessárias para o seu ciclo de vida, desempenhando funções no processo de replicação e evasão do sistema imunitário inato do hospedeiro. Neste trabalho, investigámos a importância de aminoácidos específicos para a atividade exoribonucleolítica da nsp14. Também caracterizámos o papel de aminoácidos previstos como importantes para a interação com uma droga promissora, já aprovada pela FDA e cuja capacidade de inibir a nsp14 do SARS-CoV-2 foi já demonstrada. Tendo em conta o papel crucial da nsp10 como cofator tanto da nsp14 como da nsp16, também testámos novos compostos desenhados para bloquear a interação destas duas enzimas com a nsp10. Identificámos cinco compostos com capacidade para afetar a atividade exoribonucleolítica da nsp14 e três compostos que são eficientes na inibição da atividade MTase da nsp16. Curiosamente, um dos compostos apresentou a capacidade de inibir simultaneamente ambas as atividades enzimáticas sendo, por isso, uma molécula altamente promissora para o desenvolvimento de novas opções terapêuticas contra infeções por SARS-CoV-2. Este trabalho caracteriza o “triângulo amoroso” como um alvo interessante para o desenho racional de fármacos e também identifica compostos potenciais para o desenvolvimento de uma nova estratégia de tratamento para combater a COVID-19. |
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