Infraestrutura, arquitectura e território. Vala do Carregado e Linha do Norte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Carlos Lima Almada
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/15227
Resumo: As infraestruturas são elementos fundamentais de relação entre a cidade e o território. São suportes de humanização e artifcialização da paisagem, estruturas de grande permanência que alteram de forma dramática os padrões de desenvolvimento do território. Se na passagem da cidade para território urbano, estas foram suportes essenciais que permitiram novas formas de relacionamento, hoje, perante um território urbano fragmentado e descontínuo, são elementos incontornáveis na definição de um novo carácter identitário. Pode o desenho destes sistemas alcançar um nível de complexidade que subverta a estanquicidade das suas lógicas? O pensamento arquitetónico pode, neste sentido, influenciar os princípios do desenho infraestrutural de modo a que estes superem a sua especificidade programática. Propõe-se olhar para a operação infraestrutural como oportunidade de redesenho da cidade: de resolver impasses, repor continuidades, reabilitar partes do território em que a identidade se perdeu num processo de crescimento acelerado, relegando os elementos primários de construção da cidade e da vida urbana. O olhar mais atento sobre o caso de estudo circunscrito à zona sul do Carregado, entre o nó rodoviário das auto-estradas A1/A10 e o Rio Tejo, pretende estudar a forma como os objectos infraestruturais de grande escala, implantados entre a década de 80 e o inicio do século XXI, transformaram a paisagem rural. Este local, que reúne todas características necessárias para uma compreensão das transformações do território português nas últimas três décadas corresponde também à zona em que é desenvolvido o projecto. O projecto para a Estação Rodoferroviária do Carregado, com base no plano da Rede Ferroviária de Alta Velocidade, pretende interpretar esta operação como uma oportunidade de atribuir a um território fragmentado, uma estrutura com discurso e forma.
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