Infraestruturas de transporte subterrâneo como divulgadoras da arte: o caso do Metropolitano de Lisboa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viegas, Rúben Jorge Sousa Alves de Almeida
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/15732
Resumo: A Unidade Curricular anual Projecto Final de Arquitectura (PFA), pertencente ao Mestrado Integrado em Arquitectura (MIA) e leccionado no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE-IUL) foi iniciada com a referência a um livro de Aldous Huxley Admirável Mundo Novo que retracta uma realidade futura alternativa focada na estandardização muito para além da de produção maquinal, pois os comportamentos de pessoas também são condicionados para tal. Nessa realidade o empreendedor Henry Ford é comparado a Deus e todas pessoas nascem em laboratório, sendo os seus genes manipulados à partida para que a pessoa em questão possa desenvolver a tarefa para a qual se destina, havendo uma clara enfatização do termo "destino" e a supressão dos termos "mãe" e "pai". Esta manipulação visa a existência de uma sociedade liberta de crimes e onde a supressão de qualquer mal-estar é realizada através da ingestão de uma substância, a "soma", que torna as pessoas felizes, mas expõe-nas ainda mais ao domínio. É possível comparar esta realidade retratada ao livro Mil Novecentos e Oitenta e Quatro da autoria de George Orwell onde todos são vigiados e sujeitos a uma constante propaganda, manipulando as pessoas de tal modo que ninguém a questiona: quaisquer mudanças de realidade e cortes com o passado são aceites pelas pessoas porque poucos as tentam perceber, pois quem o faz é silenciado pelo sistema. Pessoalmente encarei estas duas realidades como consequências de exageradas e desnecessárias aplicações de conceitos de domínio em busca de um Mundo melhor, estando a primeira dependente de tecnologia para se concretizar e a segunda ser uma possível realidade futura caso o contexto o permita.
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