Projeto Sala Aberta: Grupos Aprender Brincar Crescer, perceção de impactos e benefícios, sob o olhar de cuidadores e facilitadores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marreiros, Célia Cristina Mendonça
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/21457
Resumo: O projeto piloto Playgroups for Inclusion/Grupos Aprender Brincar Crescer (GABC), revelou um conjunto de impactos positivos sobretudo para as crianças e suas famílias. Esta experiência contribuiu para uma emergência crescente de projetos desta natureza, tendo estes um papel importante nas comunidades devido ao facto de que muitas crianças continuam a não frequentar nenhum equipamento de infância, sobretudo até aos três anos de idade, e que a aposta na intervenção precoce continua a merecer a atenção por parte dos profissionais. O Centro da Sagrada Família (CSF) implementou o projeto Sala Aberta – GABC durante sete meses com o objetivo de colmatar a escassez de resposta educativa para a primeira infância, valorizar o relacionamento intergeracional e diminuir o isolamento e a exclusão social. Com o intuito de perceber as perceções e benefícios que os cuidadores guardam desta experiência, e a avaliação global que fazem do projeto, foram conduzidas sete entrevistas individuais com cuidadoras e duas com facilitadoras. As participantes reportam benefícios na criança, ao nível da socialização, uma melhor adaptação posterior à creche, e uma melhoria na qualidade da relação cuidador/criança. As facilitadoras destacam o empoderamento resultante da partilha de experiências e o impacto percebido nas famílias. Sobre o projeto em si, as participantes apontam o clima vivido no decorrer das sessões, que globalmente classificam como acolhedor, caloroso e humano. Os benefícios apontados pelas participantes vêm assim reforçar a implementação de projetos desta índole, reforçando a ideia destes se constituírem como uma forma de capital social que cria uma maior coesão comunitária.
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