Cirurgia Convencional vs Cirurgia com Laser CO2 no tratamento da Leucoplasia

• Autor(a) principal: Coelho, Daniel Fernando Barbosa
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/2681
• topic: Leucoplasias; Diagnóstico; Cirurgia com laser CO2; Factores de risco

A leucoplasia oral é uma lesão com potencial maligno que surge clinicamente como uma placa branca, não removível por raspagem. Quanto à sua etiologia não estão completamente esclarecidos os factores causais da leucoplasia, apesar de se saber que o tabaco se encontra fortemente associado ao surgimento desta lesão, assim como o álcool, trauma crónico, candidíase, galvanismo, sífilis, défice vitamínico, infeções bacterianas e víricas e distúrbios hormonais. Clinicamente, a leucoplasia é classificada em duas categorias, homogénea e não homogénea que, por sua vez, tem três subtipos leucoeritroplasia, granular ou nodular e verrucosa. O diagnóstico desta patologia é um diagnostico diferencial, confirmado histologicamente pela biópsia, onde surge com uma camada de queratina espessada no epitélio superficial. Atualmente, o tratamento mais comummente utilizado é a cirurgia com laser de CO2, pelas vantagens que esta última oferece, como a possibilidade de remoção de grandes áreas sem incisões auxiliares e diminuição da possibilidade de recidiva, que ocorre com alguma frequência no local da lesão previamente tratada, pelo que o acompanhamento pós cirurgia é fundamental. O presente trabalho consiste numa revisão bibliográfica da leucoplasia oral, abordando a sua definição, etiologia, classificação, diagnóstico e tratamento