LEUCOPLASIA BUCAL – QUE LESÃO É ESTA?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ruiz, Felipe Vinícius Rosa
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Nai, Gisele Alborghetti
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Colloquium Vitae
Texto Completo: http://revistas.unoeste.br/index.php/cv/article/view/1327
Resumo: O câncer da cavidade bucal é um dos dez cânceres mais frequentes ao redor do mundo. Diferente das neoplasias malignas da pele, aquelas que ocorrem na cavidade bucal apresentam prognóstico pior, com morbi-mortalidade elevada, devido a grande vascularização desta área propiciando a disseminação neoplásica, além de o tratamento poder provocar mutilações importantes aos pacientes. A mortalidade resultante do câncer bucal está fortemente correlacionada ao estágio de diagnóstico, prevenção e diagnóstico precoce de lesões precursoras. O carcinoma espinocelular (CEC) da boca e da cabeça e pescoço é a forma mais comum de câncer e está associado à presença de lesões pré-neoplásicas. A leucoplasia bucal é definida pela Organização Mundial da Saúde como uma placa branca que não pode ser caracterizada clinicamente ou patologicamente. Aproximadamente, 3% da população mundial tem leucoplasia. Destas lesões, 5 a 25% são lesões pré-neoplásicas. Como o diagnóstico de leucoplasia é feito por exclusão de outra doença ou desordem conhecida, a biópsia em lesões leucoplásicas é mandatória. Microscopicamente, a leucoplasia pode ser caracterizada por uma gama de alterações na renovação e maturação epitelial, tais como hiperplasia de células escamosas, displasia epitelial, carcinoma in situ e CEC invasor. No caso das leucoplasias bucais ainda dependemos fortemente do julgamento clínico, biópsias adequadas e do exame histopatológico para definição do seu potencial de malignização.
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