O significado do arranjo pessoal para o idoso e uma vida de qualidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, Vera Lúcia Pinto
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/16318
Resumo: O Arranjo Pessoal apresenta-se como um tipo de Autocuidado, e desta forma, como um foco de Enfermagem, no qual o enfermeiro possui toda a autonomia de intervenção. Apesar da investigação nesta área ser bastante extensa, relativamente a este tema específico, revela-se um pouco limitada. Assim, surgiu a necessidade de estudar as experiências de vida de um conjunto de idosos, de forma a perceber o significado do seu Arranjo Pessoal com vista a uma vida de qualidade. Neste contexto, e seguindo o caminho apontado por Van Manen (1990), desenvolvemos um estudo fenomenológico com o intuito de tentar perceber não só a vivência do Arranjo Pessoal, mas também o significado que as pessoas lhe atribuem. Neste sentido, selecionou-se uma amostra de conveniência, composta por seis idosos. Como método de colheita de dados foi utilizada a entrevista não estruturada e feita uma análise do significado da informação obtida. O Arranjo Pessoal apesar de variar de individuo para individuo, dependendo do contexto e do meio em que este se insere, mostra-se de enorme relevância na vida dos participantes, alguns com maior consciência disso, outros nem tanta. Percebe-se o quão lhes é benéfico cuidarem de si, e as consequências que essa atividade lhes traz por si mesmos, e lhes traz mediante o efeito que provoca nas pessoas que os rodeiam. Por outro lado, pode mostrar-se bastante danoso e limitador, quando ausente ou quando inadequado a determinado momento. Seja pela possibilidade de crítica externa, seja por não se reconhecerem na forma como se encontram. O enfermeiro poderá revelar um papel fundamental, no diagnóstico, na intervenção, e na avaliação das respostas que os indivíduos manifestam face a problemas/inadaptações decorrentes deste foco. Deverá perceber as expectativas de cada pessoa na sua especificidade, perceber de que forma o arranjo é vivenciado por cada um, e agir de forma a melhorar ou manter a qualidade de vida das pessoas com quem contacta.
id RCAP_7f01b5a5cd6ef0b5fdf18e2b4df7cc73
oai_identifier_str oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/16318
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O significado do arranjo pessoal para o idoso e uma vida de qualidadeDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdeO Arranjo Pessoal apresenta-se como um tipo de Autocuidado, e desta forma, como um foco de Enfermagem, no qual o enfermeiro possui toda a autonomia de intervenção. Apesar da investigação nesta área ser bastante extensa, relativamente a este tema específico, revela-se um pouco limitada. Assim, surgiu a necessidade de estudar as experiências de vida de um conjunto de idosos, de forma a perceber o significado do seu Arranjo Pessoal com vista a uma vida de qualidade. Neste contexto, e seguindo o caminho apontado por Van Manen (1990), desenvolvemos um estudo fenomenológico com o intuito de tentar perceber não só a vivência do Arranjo Pessoal, mas também o significado que as pessoas lhe atribuem. Neste sentido, selecionou-se uma amostra de conveniência, composta por seis idosos. Como método de colheita de dados foi utilizada a entrevista não estruturada e feita uma análise do significado da informação obtida. O Arranjo Pessoal apesar de variar de individuo para individuo, dependendo do contexto e do meio em que este se insere, mostra-se de enorme relevância na vida dos participantes, alguns com maior consciência disso, outros nem tanta. Percebe-se o quão lhes é benéfico cuidarem de si, e as consequências que essa atividade lhes traz por si mesmos, e lhes traz mediante o efeito que provoca nas pessoas que os rodeiam. Por outro lado, pode mostrar-se bastante danoso e limitador, quando ausente ou quando inadequado a determinado momento. Seja pela possibilidade de crítica externa, seja por não se reconhecerem na forma como se encontram. O enfermeiro poderá revelar um papel fundamental, no diagnóstico, na intervenção, e na avaliação das respostas que os indivíduos manifestam face a problemas/inadaptações decorrentes deste foco. Deverá perceber as expectativas de cada pessoa na sua especificidade, perceber de que forma o arranjo é vivenciado por cada um, e agir de forma a melhorar ou manter a qualidade de vida das pessoas com quem contacta.The Personal Grooming presents itself as a type of self-care, and thus, as a focus of Nursing, where the nurse has full autonomy to intervene. Although research in this area is quite extensive, in this particular topic, is far from adequate. Hence, the need to study life experiences of a number of elderly people has aroused, in order to perceive the meaning of their Personal Grooming and quality of life. In this context, and following the path proposed by Van Manen (1990), it was developed a phenomenological study to try to understand, not only the Personal Grooming experience, but also its meaning. Therefore, a convenience sample was selected consisting of six seniors. The selected methodology for the data collection was the unstructured interview followed by a significance analysis of the information obtained. Despite Personal Grooming varies between each individual, depending on the context and environment in which he belongs, it shows great relevance in the participants lives, some with more awareness than others. When people take care of themselves, all the benefits can be perceived and consequences provided by this activity positively influence those around them. Furthermore, when absent or inadequate at any given time, the Personal Grooming can be very damaging and restricting, both by the possibility of external criticisms or by not recognizing themselves in the way they are. Nurses could prove a key role in diagnosis, intervention and evaluation of data gathered from individuals when faced with problems/inadequacies due to this focus. Thereby, nurses should understand each person expectations in its specificity, how the Personal Grooming is experienced and act accordingly in order to improve or maintain the quality of life of the seniors with whom he interacts.Vieira, MargaridaAlmeida, ArmandoVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaBastos, Vera Lúcia Pinto2015-01-19T16:50:05Z2013-11-2620122013-11-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/16318TID:201494450porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-10-17T01:35:15Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/16318Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:13:32.578568Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O significado do arranjo pessoal para o idoso e uma vida de qualidade
title O significado do arranjo pessoal para o idoso e uma vida de qualidade
spellingShingle O significado do arranjo pessoal para o idoso e uma vida de qualidade
Bastos, Vera Lúcia Pinto
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde
title_short O significado do arranjo pessoal para o idoso e uma vida de qualidade
title_full O significado do arranjo pessoal para o idoso e uma vida de qualidade
title_fullStr O significado do arranjo pessoal para o idoso e uma vida de qualidade
title_full_unstemmed O significado do arranjo pessoal para o idoso e uma vida de qualidade
title_sort O significado do arranjo pessoal para o idoso e uma vida de qualidade
author Bastos, Vera Lúcia Pinto
author_facet Bastos, Vera Lúcia Pinto
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Vieira, Margarida
Almeida, Armando
Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
dc.contributor.author.fl_str_mv Bastos, Vera Lúcia Pinto
dc.subject.por.fl_str_mv Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde
topic Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde
description O Arranjo Pessoal apresenta-se como um tipo de Autocuidado, e desta forma, como um foco de Enfermagem, no qual o enfermeiro possui toda a autonomia de intervenção. Apesar da investigação nesta área ser bastante extensa, relativamente a este tema específico, revela-se um pouco limitada. Assim, surgiu a necessidade de estudar as experiências de vida de um conjunto de idosos, de forma a perceber o significado do seu Arranjo Pessoal com vista a uma vida de qualidade. Neste contexto, e seguindo o caminho apontado por Van Manen (1990), desenvolvemos um estudo fenomenológico com o intuito de tentar perceber não só a vivência do Arranjo Pessoal, mas também o significado que as pessoas lhe atribuem. Neste sentido, selecionou-se uma amostra de conveniência, composta por seis idosos. Como método de colheita de dados foi utilizada a entrevista não estruturada e feita uma análise do significado da informação obtida. O Arranjo Pessoal apesar de variar de individuo para individuo, dependendo do contexto e do meio em que este se insere, mostra-se de enorme relevância na vida dos participantes, alguns com maior consciência disso, outros nem tanta. Percebe-se o quão lhes é benéfico cuidarem de si, e as consequências que essa atividade lhes traz por si mesmos, e lhes traz mediante o efeito que provoca nas pessoas que os rodeiam. Por outro lado, pode mostrar-se bastante danoso e limitador, quando ausente ou quando inadequado a determinado momento. Seja pela possibilidade de crítica externa, seja por não se reconhecerem na forma como se encontram. O enfermeiro poderá revelar um papel fundamental, no diagnóstico, na intervenção, e na avaliação das respostas que os indivíduos manifestam face a problemas/inadaptações decorrentes deste foco. Deverá perceber as expectativas de cada pessoa na sua especificidade, perceber de que forma o arranjo é vivenciado por cada um, e agir de forma a melhorar ou manter a qualidade de vida das pessoas com quem contacta.
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012
2013-11-26
2013-11-26T00:00:00Z
2015-01-19T16:50:05Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.14/16318
TID:201494450
url http://hdl.handle.net/10400.14/16318
identifier_str_mv TID:201494450
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131813806866432