Fortificação e estabilidade dos ácidos gordos ómega-3 nos filetes de duas espécies de pescado de aquacultura (Sparus aurata e Cyprinus carpio)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/88540 |
Resumo: | O pescado é um alimento nutricionalmente equilibrado, rico em PUFA ω3 e, por esta razão, o seu consumo regular tem vindo a ser amplamente recomendado, como forma de prevenção de diversas doenças. Tendo em conta o atual estado de sobreexploração de muitos stocks selvagens, aliado ao constante crescimento da população mundial, espera-se que nos próximos anos o pescado de aquacultura venha a ter cada vez mais peso no mercado e alimentação humana. Assim, é crucial garantir não só a qualidade nutricional e segurança do pescado de aquacultura, mas também que a sua produção seja feita de modo sustentável. Neste contexto, a presente tese de mestrado pretendeu avaliar a eficiência de diferentes estratégias sustentáveis de fortificação com PUFA ω3 (em particular, EPA e DHA) em duas espécies de aquacultura (carpa, Cyprinus carpio, e dourada, Sparus aurata), bem como, a estabilidade destes compostos nos filetes de pescado submetidos ao efeito do tratamento térmico (confeção e congelação). Os resultados revelaram que as estratégias de fortificação utilizadas no ensaio da carpa melhoraram substancialmente os teores de EPA+DHA (aumento >100 %), assim como, a razão PUFA ω3:PUFA ω6. Já na dourada, o efeito da fortificação não foi tão notório (aumento <30 %). O tratamento térmico induziu algumas alterações nos teores de ácidos gordos das duas espécies, decorrentes da perda de humidade (com consequente aumento dos teores de PUFA ω3), e oxidação lipídica e/ou escorrência/dripping de gordura para o exterior (ambos resultando na diminuição dos teores de PUFA ω3). Considerando a eficácia da fortificação, estabilidade dos PUFA ω3 durante o tratamento térmico e os custos de produção associados, as estratégias de fortificação de espécies de água doce como a carpa (em particular aquelas que estimulam uma economia circular), parecem ser bastante promissoras. Por outro lado, a fortificação de espécies marinhas, como a dourada, parece constituir um processo mais complexo que requer estudos e otimizações adicionais. |
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Fortificação e estabilidade dos ácidos gordos ómega-3 nos filetes de duas espécies de pescado de aquacultura (Sparus aurata e Cyprinus carpio)Fortificaçãoaquaculturapescadotratamento térmicoPUFA ω3EPA+DHADomínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Outras Engenharias e TecnologiasO pescado é um alimento nutricionalmente equilibrado, rico em PUFA ω3 e, por esta razão, o seu consumo regular tem vindo a ser amplamente recomendado, como forma de prevenção de diversas doenças. Tendo em conta o atual estado de sobreexploração de muitos stocks selvagens, aliado ao constante crescimento da população mundial, espera-se que nos próximos anos o pescado de aquacultura venha a ter cada vez mais peso no mercado e alimentação humana. Assim, é crucial garantir não só a qualidade nutricional e segurança do pescado de aquacultura, mas também que a sua produção seja feita de modo sustentável. Neste contexto, a presente tese de mestrado pretendeu avaliar a eficiência de diferentes estratégias sustentáveis de fortificação com PUFA ω3 (em particular, EPA e DHA) em duas espécies de aquacultura (carpa, Cyprinus carpio, e dourada, Sparus aurata), bem como, a estabilidade destes compostos nos filetes de pescado submetidos ao efeito do tratamento térmico (confeção e congelação). Os resultados revelaram que as estratégias de fortificação utilizadas no ensaio da carpa melhoraram substancialmente os teores de EPA+DHA (aumento >100 %), assim como, a razão PUFA ω3:PUFA ω6. Já na dourada, o efeito da fortificação não foi tão notório (aumento <30 %). O tratamento térmico induziu algumas alterações nos teores de ácidos gordos das duas espécies, decorrentes da perda de humidade (com consequente aumento dos teores de PUFA ω3), e oxidação lipídica e/ou escorrência/dripping de gordura para o exterior (ambos resultando na diminuição dos teores de PUFA ω3). Considerando a eficácia da fortificação, estabilidade dos PUFA ω3 durante o tratamento térmico e os custos de produção associados, as estratégias de fortificação de espécies de água doce como a carpa (em particular aquelas que estimulam uma economia circular), parecem ser bastante promissoras. Por outro lado, a fortificação de espécies marinhas, como a dourada, parece constituir um processo mais complexo que requer estudos e otimizações adicionais.Maulvault, AnaDuarte, Maria PaulaRUNMarvão, Analdete Nelsa Boio2022-11-01T01:30:35Z2019-11-0820192019-11-08T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/88540porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:39:22Zoai:run.unl.pt:10362/88540Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:36:51.908625Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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