Consanguinidade em Plantas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/864 |
Resumo: | Nesta revisão sobre consanguinidade em plantas parte-se do conceito (genealógico) de identidade por descendência e do cálculo de coeficientes de parentesco, para em seguida rever conceitos a nível populacional, através das duas perspectivas do parâmetro F de medida de consanguinidade: a de um coeficiente de fixação, que traduz o afastamento em relação ao modelo de Hardy-Weinberg das distribuições genotípicas nas populações reais, pelo facto de não serem infinitamente grandes; e a de correlação entre gâmetas, que entra em linha de conta com factores (como mutação, migração e selecção) que podem compensar a fixação de genes e assim fazer populações finitas parecerem estar de acordo com esse modelo. Exemplificam-se ainda os cálculos de identidade e diversidade genética nas populações. Analisam-se as bases genéticas e fisiológicas da depressão de consanguinidade (a redução de fitness frequentemente observada em indivíduos consanguíneos), e referem-se as implicações destes conceitos em aplicações como a gestão de recursos genéticos e melhoramento de plantas. (in English) This review of inbreeding in plants analyses the (genealogical) concept of identity by descent and the computation of relationship coefficients, followed by the two perspectives for the F parameter as measure of inbreeding at the population level: as a coefficient of fixation measuring the distortion, in relation to the Hardy-Weinberg model, of genotype distributions in real populations, due to the fact that they are finite; and as correlation between gametes, where the compensatory effects of other factors (such as mutation, migration and selection) on gene fixation can also be taken into account, sometimes resulting in genotype distributions, in finite populations, that mimic those predicted by that model. An example of the computation of genetic identity and diversity in populations is included. The genetic and physiological bases for inbreeding depression (the decrease in fitness often observed in inbred individuals) are analysed, and the implications of this knowledge on the management of genetic resources and plant breeding are addressed. |
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Nesta revisão sobre consanguinidade em plantas parte-se do conceito (genealógico) de identidade por descendência e do cálculo de coeficientes de parentesco, para em seguida rever conceitos a nível populacional, através das duas perspectivas do parâmetro F de medida de consanguinidade: a de um coeficiente de fixação, que traduz o afastamento em relação ao modelo de Hardy-Weinberg das distribuições genotípicas nas populações reais, pelo facto de não serem infinitamente grandes; e a de correlação entre gâmetas, que entra em linha de conta com factores (como mutação, migração e selecção) que podem compensar a fixação de genes e assim fazer populações finitas parecerem estar de acordo com esse modelo. Exemplificam-se ainda os cálculos de identidade e diversidade genética nas populações. Analisam-se as bases genéticas e fisiológicas da depressão de consanguinidade (a redução de fitness frequentemente observada em indivíduos consanguíneos), e referem-se as implicações destes conceitos em aplicações como a gestão de recursos genéticos e melhoramento de plantas. (in English) This review of inbreeding in plants analyses the (genealogical) concept of identity by descent and the computation of relationship coefficients, followed by the two perspectives for the F parameter as measure of inbreeding at the population level: as a coefficient of fixation measuring the distortion, in relation to the Hardy-Weinberg model, of genotype distributions in real populations, due to the fact that they are finite; and as correlation between gametes, where the compensatory effects of other factors (such as mutation, migration and selection) on gene fixation can also be taken into account, sometimes resulting in genotype distributions, in finite populations, that mimic those predicted by that model. An example of the computation of genetic identity and diversity in populations is included. The genetic and physiological bases for inbreeding depression (the decrease in fitness often observed in inbred individuals) are analysed, and the implications of this knowledge on the management of genetic resources and plant breeding are addressed. |
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