O suporte à comunicação e gestão de actividades em regime de teletrabalho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.16245 |
Resumo: | A virtualização da comunicação pela adopção de planos de teletrabalho tem, necessariamente, consequências mais ou menos profundas que importa compreender para poder controlar. Importantes constrangimentos podem decorrer da falta de ferramentas específicas para a comunicação, exigindo dos trabalhadores, ou de quem implemente um programa de teletrabalho, a procura da melhor combinação dos serviços disponíveis. O uso eficiente e eficaz dos serviços de comunicação é essencial para a criação de condições óptimas de trabalho, nomeadamente a promoção das redes sociais, laborais e comunicacionais a distância. Contudo, a utilização dessa combinação de serviços telemáticos implica uma elevada literacia digital. Os dados estatísticos da adopção do teletrabalho reflectem esta realidade ao verificar-se que esta modalidade de trabalho é preferencialmente adoptada por trabalhadores com maior nível de escolaridade e em áreas de serviços, necessariamente de cariz vincadamente tecnológico. Decorrente da necessidade, referida por Jack Nilles, dos teletrabalhadores garantirem um nível de comunicação igual ou superior ao que tinham antes de teletrabalharem (Nilles, 1997: 8), procura-se a identificação de um modelo para integração dos serviços de comunicação e gestão para suporte ao teletrabalho. Neste contexto, desenvolveu-se o sistema 2BeOn (To Be Online). O protótipo explora a integração de quatro componentes fundamentais: tracking de utilizadores, serviços de comunicação, serviços de gestão como a área ProjectoOn, que proporciona a administração e coordenação dos grupos de trabalho, e registo de interacção ou tracking de competências. Este artigo apresenta as motivações inerentes ao estudo, a estrutura do sistema prototipado, os módulos fundamentais e o processo de desenvolvimento. Apresentam-se, ainda, resultados da fase de avaliação decorrentes de duas metodologias genéricas de avaliação: i) avaliação dos modelos propostos nas áreas de investigação de génese do 2BeOn com o intuito de atestar o grau de interesse dos utilizadores e das suas expectativas de utilização; ii) avaliação empírica recorrendo à aplicação do protótipo junto a grupos de utilizadores piloto, no sentido de compreender o papel que o 2BeOn poderá assumir na sincronização de processos, suporte à comunicação e gestão remota de projectos e tarefas. |
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