Mobbing: assédio moral em contexto de enfermagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10198/5327 |
Resumo: | Este estudo pretende avaliar o impacto do mobbing (assédio moral ou assédio psicológico) em contexto de enfermagem relativamente à sua frequência, intensidade e efeito. Com isto, pretendeu-se dar visibilidade ao tema, melhor documentá-lo e por conseguinte, melhor compreendê-lo. Um dos objectivos deste trabalho consistiu em traduzir, adaptar e validar uma escala: a LIPT 60 (Leymann Inventory of Psychological Terrorization - versão modificada) a uma população portuguesa de enfermeiros em contexto hospitalar. Procedeu-se a um estudo quantitativo, de carácter correlacional, de natureza transversal. A amostra foi por conveniência, constituída por enfermeiros de várias Instituições Hospitalares (n=399) de uma região do norte do país. O questionário foi o instrumento de recolha de dados escolhido. A estatística descritiva e inferencial foi utilizada para o tratamento de dados, que foram tratados em SPSS (11.0). Dos resultados obtidos, a grande maioria dos enfermeiros em estudo experienciou níveis baixos de mobbing no seu contexto de trabalho. Cada enfermeiro experimentou, em média, 11 condutas de mobbing no seu local de trabalho, com um efeito e uma intensidade reduzida (0,24 e 1,32, respectivamente). As condutas mais experienciadas visam o Bloqueio à Comunicação e o Desprestígio Laboral. Dos enfermeiros que têm consciência de que já foram ou são vítimas de mobbing no seu local de trabalho, a duração das condutas foi inferior a 5 anos e aconteceram várias vezes por mês e por ano. Como causas, apontaram a solidariedade com os outros colegas e a má gestão dos conflitos, sendo o mobbing experienciado por estes do tipo horizontal (de colegas para colegas). |
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