As Isometrias fora da sala de aula : a utilização da aplicação MathCityMap numa turma de 6.º ano de escolaridade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/2708 |
Resumo: | O presente relatório foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada, do curso de Mestrado de Ensino do 1º CEB e de Matemática e Ciências Naturais no 2º CEB. Desenvolve-se ao longo de três partes: a primeira apresenta o enquadramento da Prática de Ensino Supervisionada no 1.º e 2.º CEB; a segunda parte apresenta o desenvolvimento da investigação no 2º CEB no âmbito da Matemática; e a terceira, apresenta uma reflexão global sobre a Prática de Ensino Supervisionada. A aprendizagem matemática fora da sala de aula, em particular os trilhos, permitem motivar o aluno para o gosto pela aprendizagem da matemática numa perspetiva diferente daquela que se aprende dentro da sala de aula, pois apercebendo-se da sua utilidade e aplicabilidade no mundo que nos rodeia, conduzirá a uma aprendizagem com mais compreensão e maior eficácia. Por outro lado, vivemos numa era altamente tecnológica, cabendo ao professor utilizar recursos e métodos propícios para uma aprendizagem em que a tecnologia é um dos recursos a serem utilizados no processo de ensino e aprendizagem, juntamente com contextos fora da sala de aula. Neste sentido surge a aplicação MathCityMap que permite que alunos de todas as idades resolvam tarefas matemáticas focadas em objetos interessantes na escola ou nas suas imediações, organizadas na forma de um trilho, aplicando os seus conhecimentos matemáticos aprendidos em contexto de sala de aula. Com base nas ideias anteriores realizou-se um estudo numa turma do 6.º ano, com 23 alunos, no âmbito da disciplina de Matemática onde se pretendia compreender o modo como alunos do 6.º ano de escolaridade resolvem tarefas, no âmbito das isometrias desenhadas no contexto fora da sala de aula, através da realização de um trilho matemático com a aplicação MathCityMap. Para maior compreensão do problema em estudo foram formuladas duas questões orientadoras: (1) Como se carateriza o desempenho dos alunos na resolução de tarefas sobre isometrias num trilho matemático com a aplicação MathCityMap? ; (2) Como se caraterizam as atitudes dos alunos, face à realização de um trilho num contexto de aprendizagem fora da sala de aula? Atendendo à natureza do problema optou-se por uma metodologia qualitativa de caráter interpretativo, onde a recolha de dados foi obtida através de observações, entrevistas e documentos escritos (questionários, resolução das tarefas do trilho, notas de campo, outros registos escritos) assim como fotografias. A análise dos dados permitiu concluir que a realização de um trilho matemático na aplicação MathCityMap, proporcionou aos alunos um momento importante para a consolidação dos conteúdos e aplicação de conhecimentos, no âmbito das isometrias. Globalmente os alunos demonstraram um bom desempenho na resolução das tarefas do trilho. No entanto, apresentaram dificuldades na interpretação dos enunciados de algumas tarefas, na descrição/caracterização das isometrias, e, principalmente, na construção de isometrias utilizando ou não material de desenho. Ao nível das atitudes, verificou-se que o uso da aplicação MathCityMap aumentou a motivação intrínseca tanto na turma como nos grupos-caso. Relativamente ao trabalho colaborativo, os alunos colaboraram entre si revelando competências fundamentais de companheirismo e entreajuda. De um modo geral, a turma compreendeu aspetos sobre a utilidade da matemática fora da sala de aula, mostrando autoconfiança nas suas capacidades matemáticas. |
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A aprendizagem matemática fora da sala de aula, em particular os trilhos, permitem motivar o aluno para o gosto pela aprendizagem da matemática numa perspetiva diferente daquela que se aprende dentro da sala de aula, pois apercebendo-se da sua utilidade e aplicabilidade no mundo que nos rodeia, conduzirá a uma aprendizagem com mais compreensão e maior eficácia. Por outro lado, vivemos numa era altamente tecnológica, cabendo ao professor utilizar recursos e métodos propícios para uma aprendizagem em que a tecnologia é um dos recursos a serem utilizados no processo de ensino e aprendizagem, juntamente com contextos fora da sala de aula. Neste sentido surge a aplicação MathCityMap que permite que alunos de todas as idades resolvam tarefas matemáticas focadas em objetos interessantes na escola ou nas suas imediações, organizadas na forma de um trilho, aplicando os seus conhecimentos matemáticos aprendidos em contexto de sala de aula. Com base nas ideias anteriores realizou-se um estudo numa turma do 6.º ano, com 23 alunos, no âmbito da disciplina de Matemática onde se pretendia compreender o modo como alunos do 6.º ano de escolaridade resolvem tarefas, no âmbito das isometrias desenhadas no contexto fora da sala de aula, através da realização de um trilho matemático com a aplicação MathCityMap. Para maior compreensão do problema em estudo foram formuladas duas questões orientadoras: (1) Como se carateriza o desempenho dos alunos na resolução de tarefas sobre isometrias num trilho matemático com a aplicação MathCityMap? ; (2) Como se caraterizam as atitudes dos alunos, face à realização de um trilho num contexto de aprendizagem fora da sala de aula? Atendendo à natureza do problema optou-se por uma metodologia qualitativa de caráter interpretativo, onde a recolha de dados foi obtida através de observações, entrevistas e documentos escritos (questionários, resolução das tarefas do trilho, notas de campo, outros registos escritos) assim como fotografias. A análise dos dados permitiu concluir que a realização de um trilho matemático na aplicação MathCityMap, proporcionou aos alunos um momento importante para a consolidação dos conteúdos e aplicação de conhecimentos, no âmbito das isometrias. Globalmente os alunos demonstraram um bom desempenho na resolução das tarefas do trilho. No entanto, apresentaram dificuldades na interpretação dos enunciados de algumas tarefas, na descrição/caracterização das isometrias, e, principalmente, na construção de isometrias utilizando ou não material de desenho. Ao nível das atitudes, verificou-se que o uso da aplicação MathCityMap aumentou a motivação intrínseca tanto na turma como nos grupos-caso. Relativamente ao trabalho colaborativo, os alunos colaboraram entre si revelando competências fundamentais de companheirismo e entreajuda. De um modo geral, a turma compreendeu aspetos sobre a utilidade da matemática fora da sala de aula, mostrando autoconfiança nas suas capacidades matemáticas.This report was developed within the scope of the curricular unit of Supervised Teaching Practice, of the Master's Degree in Teaching at the 1st CEB and Mathematics and Natural Sciences at the 2nd CEB. It is developed over three parts: the first presents the framework of the Supervised Teaching Practice in the 1st and 2nd CEB. Mathematics learning outside the classroom, in particular the trails, allow the student to be motivated to enjoy learning mathematics in a different perspective from what is learned inside the classroom, as they realize its usefulness and applicability in the world that around us, will lead to more understanding and more effective learning. On the other hand, we live in a highly technological era, and it is up to the teacher to use resources and methods conducive to learning in which technology is one of the resources to be used in the teaching and learning process, along with contexts outside the classroom. In this sense comes the MathCityMap application that allows students of all ages to solve mathematical tasks focused on interesting objects at school or in its surroundings, organized in the form of a trail, applying their mathematical knowledge learned in a classroom context. Based on the previous ideas, a study was carried out in a class of the 6th year, with 23 students, within the scope of the Mathematics subject where it was intended to understand how students of the 6th year of schooling solve tasks, in the scope of isometries designed in the context outside the classroom, through the realization of a mathematical trail with the MathCityMap application. For a better understanding of the problem under study, two guiding questions were formulated: (1) How is the performance of students characterized in solving isometries tasks on a mathematical trail with the MathCityMap application? ; (2) How do you characterize the attitudes of students, in face of the realization of a trail in a context of learning outside the classroom? Given the nature of the problem, a qualitative methodology of an interpretive nature was chosen, where the collection of data was obtained through observations, interviews and written documents (questionnaires, resolution of the trail tasks, field notes, other written records) as well as photographs. Data analysis allowed us to conclude that the realization of a mathematical trail in the MathCityMap application provided students with an important moment for the consolidation of contents and application of knowledge, within the scope of isometries. Overall, the students showed a good performance in solving the trail questions. However, they presented difficulties in the interpretation of the statements of some tasks, in the description/characterization of isometries, and, mainly, in the construction of isometries using or not drawing material. In terms of attitudes, it was found that the use of the MathCityMap application increased intrinsic motivation both in the class and in the case groups. Regarding collaborative work, the students collaborated with each other revealing fundamental skills of companionship and mutual help. In general, the class understood aspects about the usefulness of mathematics outside the classroom, showing self-confidence in their mathematical abilities.2022-04-11T13:20:13Z2022-03-21T00:00:00Z2022-03-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/20.500.11960/2708TID:202981193porFrancisco, Liliana Araújoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-04-11T08:11:58Zoai:repositorio.ipvc.pt:20.500.11960/2708Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-04-11T08:11:58Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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O presente relatório foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada, do curso de Mestrado de Ensino do 1º CEB e de Matemática e Ciências Naturais no 2º CEB. Desenvolve-se ao longo de três partes: a primeira apresenta o enquadramento da Prática de Ensino Supervisionada no 1.º e 2.º CEB; a segunda parte apresenta o desenvolvimento da investigação no 2º CEB no âmbito da Matemática; e a terceira, apresenta uma reflexão global sobre a Prática de Ensino Supervisionada. A aprendizagem matemática fora da sala de aula, em particular os trilhos, permitem motivar o aluno para o gosto pela aprendizagem da matemática numa perspetiva diferente daquela que se aprende dentro da sala de aula, pois apercebendo-se da sua utilidade e aplicabilidade no mundo que nos rodeia, conduzirá a uma aprendizagem com mais compreensão e maior eficácia. Por outro lado, vivemos numa era altamente tecnológica, cabendo ao professor utilizar recursos e métodos propícios para uma aprendizagem em que a tecnologia é um dos recursos a serem utilizados no processo de ensino e aprendizagem, juntamente com contextos fora da sala de aula. Neste sentido surge a aplicação MathCityMap que permite que alunos de todas as idades resolvam tarefas matemáticas focadas em objetos interessantes na escola ou nas suas imediações, organizadas na forma de um trilho, aplicando os seus conhecimentos matemáticos aprendidos em contexto de sala de aula. Com base nas ideias anteriores realizou-se um estudo numa turma do 6.º ano, com 23 alunos, no âmbito da disciplina de Matemática onde se pretendia compreender o modo como alunos do 6.º ano de escolaridade resolvem tarefas, no âmbito das isometrias desenhadas no contexto fora da sala de aula, através da realização de um trilho matemático com a aplicação MathCityMap. Para maior compreensão do problema em estudo foram formuladas duas questões orientadoras: (1) Como se carateriza o desempenho dos alunos na resolução de tarefas sobre isometrias num trilho matemático com a aplicação MathCityMap? ; (2) Como se caraterizam as atitudes dos alunos, face à realização de um trilho num contexto de aprendizagem fora da sala de aula? Atendendo à natureza do problema optou-se por uma metodologia qualitativa de caráter interpretativo, onde a recolha de dados foi obtida através de observações, entrevistas e documentos escritos (questionários, resolução das tarefas do trilho, notas de campo, outros registos escritos) assim como fotografias. A análise dos dados permitiu concluir que a realização de um trilho matemático na aplicação MathCityMap, proporcionou aos alunos um momento importante para a consolidação dos conteúdos e aplicação de conhecimentos, no âmbito das isometrias. Globalmente os alunos demonstraram um bom desempenho na resolução das tarefas do trilho. No entanto, apresentaram dificuldades na interpretação dos enunciados de algumas tarefas, na descrição/caracterização das isometrias, e, principalmente, na construção de isometrias utilizando ou não material de desenho. Ao nível das atitudes, verificou-se que o uso da aplicação MathCityMap aumentou a motivação intrínseca tanto na turma como nos grupos-caso. Relativamente ao trabalho colaborativo, os alunos colaboraram entre si revelando competências fundamentais de companheirismo e entreajuda. De um modo geral, a turma compreendeu aspetos sobre a utilidade da matemática fora da sala de aula, mostrando autoconfiança nas suas capacidades matemáticas. |
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