A Relação entre Sintomas Internalizantes e Externalizantes e as Falhas Cognitivas em Adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, João Pedro Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/13178
Resumo: A noção “falha cognitiva” foi originalmente apresentada por Broadbent, 1982, procurando explicar como um fenómeno, considerado uma pequena alteração cognitiva, conduz a que uma ação, física ou mental, fosse erradamente realizada resultando em algo não espectável. Este conceito assume a capacidade subentendida da pessoa em realizar uma determinada tarefa, mas face a determinados eventos ou circunstâncias, esta capacidade pode sofrer alterações e torna-se algo deficitária. As falhas cognitivas podem ocorrer ao nível da perceção, memória, planeamento e execução de determinada tarefa. Por tal não devem ser consideradas como uma incapacidade do funcionamento cognitivo, mas como resultante de uma exposição contínua a situações desfavoráveis nas quais se podem manifestar sintomas internalizantes e externalizantes. Este estudo tem como objetivo a análise das possíveis relações entre os sintomas internalizantes e externalizantes e as falhas cognitivas. Os principais resultados obtidos do estudo apontam para a existência de uma correlação positiva entre a vivência de falhas cognitivas e sintomatologia internalizante e externalizante, sendo a relação entre falhas cognitivas e sintomas externalizantes mais preponderante. Relativamente às variáveis como género, habilitações literárias, estado civil e diagnóstico positivo à Covid-19, não foram evidenciadas correlações significativas entre as variáveis e a possível existência de falhas cognitivas. Contudo, no que concerne à vivência de sintomas internalizantes e externalizantes, observou-se que variáveis como estado civil e existência de filhos, promovem diferenças estatisticamente significativas.
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