ESTADO DA ARTE NO TRATAMENTO DA ROTURA DO TENDÃO DE AQUILES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Hugo Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/102280
Resumo: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
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spelling ESTADO DA ARTE NO TRATAMENTO DA ROTURA DO TENDÃO DE AQUILESSTATE OF THE ART IN THE TREATMENT OF RUPTURE OF THE ACHILLES TENDONTendão de Aquilesrotura agudacirurgia minimamente invasivaCirurgia abertatratamentoAchilles tendonacute ruptureminimally invasive surgeryopen repair surgerytreatmentTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaIntrodução: O Tendão de Aquiles é o tendão mais forte do corpo humano, contudo é também o que mais sofre de patologia de caracter traumático. As lesões deste tendão ocorrem sobretudo em doentes do sexo masculino dos 30 aos 50 anos e levam a fraqueza e diminuição da força muscular. O objetivo deste trabalho visa em comparar as três abordagens de tratamento existentes para a rotura aguda do tendão de Aquiles e em definir fatores de risco preditivo para o tratamento conservador e para os diferentes métodos cirúrgicos (cirurgia aberta e cirurgia percutânea).Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura de acordo com as guidelines Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). O presente projeto assenta numa pesquisa bibliográfica com recurso às bases de dados Pubmed da U.S National Library of Medicine e Mendeley usando diferentes combinações dos seguintes termos: “Achilles tendon”, “acute rupture”, ”minimally invasive surgery”, “open repair surgery”, “treatment”.Os limites aplicados foram: o idioma (português e Inglês) e a data de publicação (a partir de 2015).Resultados: A pesquisa bibliográfica nas duas bases de dados resultou num total de 458 artigos, dos quais foram selecionados para o estudo 10 referências bibliográficas. Foram incluídos 673 doentes (14,4% doentes do sexo feminino e 85,6 % doentes do sexo masculino), 381 (56,8%) doentes foram tratados por via aberta, 173 (25,6%) doentes por tratamento conservador e 119 (17,6%) por via percutânea. Os resultados funcionais e clínicos de cada estudo mostraram que não houve diferença significativa entre as três metodologias terapêuticas. Porém, em termos de complicações, verificou-se que os doentes mais velhos tiveram uma maior taxa de recidivas de rotura e de infeção da ferida quando submetidos a tratamento cirúrgico e doentes com um “gap” tendinoso superior a 5 mm submetidos a tratamento conservador apresentaram um maior grau de sintomas e de recidivas da rotura. O tratamento cirúrgico constatou-se mais custo-efetivo.Conclusão: Este projeto permitiu concluir que as abordagens terapêuticas são semelhantes em termos clínicos e funcionais, não sendo possível concluir especificamente qual a melhor metodologia cirúrgica. No entanto, como a idade e o tamanho do gap tendinoso mostram serem importantes preditores de mau prognóstico cirúrgico, em doentes com mais idade aconselha-se o tratamento conservador e em doentes mais jovens, profissionalmente ativos, atletas ou com um “gap” do tendão superior a 5 mm aconselha-se o tratamento cirúrgico pelomenor risco de recidiva de lesão. Não foi possível concluir se o género masculino e outras complicações pós-cirúrgicas seriam preditores de mau prognóstico cirúrgico.Introduction: The Achilles tendon is the strongest tendon in the human body, however it is also the one that most suffers from traumatic pathology. Injuries to this tendon occur mainly in male patients aged 30 to 50 years and lead to weakness and decreased muscle strength. The aim of this study is to compare the three existing treatment approaches for acute Achilles tendon rupture and to define predictive risk factors for conservative treatment and for different surgical methods (open surgery and percutaneous surgery).Materials and Methods: A systematic literature review was performed according to the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) guidelines. The present project is based on a bibliographic search using the Pubmed databases of the US National Library of Medicine and Mendeley using different combinations of the following terms: “Achilles tendon”, “acute rupture”, “minimally invasive surgery”, “open repair surgery”, “treatment”. The limits applied were: the language (Portuguese and English) and the publication date (from 2015).Results: The bibliographic search in the two databases resulted in a total of 458 articles, of which 10 bibliographic references were selected for the study. A total of 673 patients were included (14.4% female patients and 85.6% male patients), 381 (56.8%) patients were treated by the open surgery, 173 (25.6%) patients by conservative treatment and 119 (17.6%) percutaneously. The functional and clinical results of each study showed that there was no significant difference between the three therapeutic methodologies. However, in terms of complications, it was found that older patients had a higher rate of relapses of rupture and wound infection when undergoing surgical treatment and patients with a tendon gap greater than 5 mm undergoing conservative treatment presented a greater degree of symptoms and relapses of the rupture. Surgical treatment was found to be more cost-effective.Conclusion: This project allowed to conclude that the therapeutic approaches are similar in clinical and functional terms, and it was not possible to conclude specifically which is the best surgical approach. However, as age and tendon gap size are shown to be important predictors of poor surgical prognosis, conservative treatment is advised in older patients and in younger patients, professionally active, athletes or with a tendon gap greater than 5 mm, surgical treatment is recommended due to the lower risk of lesion recurrence. It was not possible to conclude whether male gender and other post-surgical complications would be predictors of poor surgical prognosis.2022-03-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/102280http://hdl.handle.net/10316/102280TID:203066260porRibeiro, Hugo Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-30T20:49:53Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/102280Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:19:18.568426Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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