A paisagem que me representa: Rui Algarvio representando-se na obra

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Salgado Pereira Rodrigues, Luís Filipe
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34623/y400-s522
Resumo: Esta reflexão baseia-se na Residência Artística designada A paisagem que me representa, no âmbito do encontro internacional Montanha Mágica/Arte e Paisagem. O desafio que se colocou foi o de explorar o processo criativo para pensar-se e representar-se através do pensamento e da micropaisagem do Jardim de Malufa em Covilhã. Nesta perspetiva, augurava-se que a interpretação desse Jardim resultasse na representação de si, artista. A ideia de partida, para este desafio, era a de interpretar a identidade do lugar do jardim através da representação baseada em dialéticas como as seguintes: imaginação-perceção; realidade interna-realidade externa; memórias-novos conhecimentos. Esta abordagem previa uma inter-relação interno-externo pela dinâmica de introspeção/extrospeção. Neste sentido, a relação entre o artista e o jardim passaria por uma reflexão baseada no seu interior através da interpretação da exterioridade do lugar, recorrendo à expressão de exteriorização de todo o fenómeno. Sendo que este, assente na dialética e simbiose subjetivo-objetivo, resultou em representações da identidade do artista – a paisagem humana – através da interpretação da identidade do lugar/jardim – a paisagem natural. Quem participou com um projeto criativo nesta atividade foi o artista Rui Algarvio e eu-próprio. No caso da presente reflexão teórica, esta teve como referência a nossa partilha de ideias nas visitas ao ateliê do artista e aos jardins, nas quais assumi o papel de ouvinte atento do que o Rui ia relatando relativamente ao seu processo criativo, ao que o surpreendia, ao que estranhava e ao que admirava.
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Nesta perspetiva, augurava-se que a interpretação desse Jardim resultasse na representação de si, artista. A ideia de partida, para este desafio, era a de interpretar a identidade do lugar do jardim através da representação baseada em dialéticas como as seguintes: imaginação-perceção; realidade interna-realidade externa; memórias-novos conhecimentos. Esta abordagem previa uma inter-relação interno-externo pela dinâmica de introspeção/extrospeção. Neste sentido, a relação entre o artista e o jardim passaria por uma reflexão baseada no seu interior através da interpretação da exterioridade do lugar, recorrendo à expressão de exteriorização de todo o fenómeno. Sendo que este, assente na dialética e simbiose subjetivo-objetivo, resultou em representações da identidade do artista – a paisagem humana – através da interpretação da identidade do lugar/jardim – a paisagem natural. Quem participou com um projeto criativo nesta atividade foi o artista Rui Algarvio e eu-próprio. No caso da presente reflexão teórica, esta teve como referência a nossa partilha de ideias nas visitas ao ateliê do artista e aos jardins, nas quais assumi o papel de ouvinte atento do que o Rui ia relatando relativamente ao seu processo criativo, ao que o surpreendia, ao que estranhava e ao que admirava.This reflection is based on the Artistic Residency entitled The landscape that represents me, within the scope of the international meeting Montanha Mágica/Arte e Paisagem. The challenge there was to explore the creative process to think and represent oneself through thinking and representation about the microlandscape of Jardim de Malufa in Covilhã. In this perspective, it was hoped that the interpretation of this Garden would result in the representation of oneself, the artist.The starting idea for this challenge was to interpret the identity of the garden’s place through the representation based on dialectics such as the following: imagination-perception; internal reality-external reality; memories-new knowledge. This approach envisaged an internal-external interrelationship through the dynamics of introspection/extrospection. In this sense, the relationship between the artist and the garden would involve a reflection based on his interior through the interpretation of the exteriority of the place, resorting to the expression of externalization of the whole phenomenon. This being based on the subjective-objective dialectic and symbiosis, resulted in representations of the artist’s identity – the human landscape – through the interpretation of the identity of the place/garden – the natural landscape.Rui Algarvio and myself participated with a creative project in this activity. In the case of the present theoretical reflection, this was based on our sharing of ideas during the visits to the artist’s studio and the gardens, in which I assumed the role of attentive listener to what Rui was reporting in relation to his creative process, what surprised him, what he found strange and what he admired.This reflection is based on the Artistic Residency entitled The landscape that represents me, within the scope of the international meeting Montanha Mágica/Arte e Paisagem. The challenge there was to explore the creative process to think and represent oneself through thinking and representation about the microlandscape of Jardim de Malufa in Covilhã. In this perspective, it was hoped that the interpretation of this Garden would result in the representation of oneself, the artist.The starting idea for this challenge was to interpret the identity of the garden’s place through the representation based on dialectics such as the following: imagination-perception; internal reality-external reality; memories-new knowledge. This approach envisaged an internal-external interrelationship through the dynamics of introspection/extrospection. In this sense, the relationship between the artist and the garden would involve a reflection based on his interior through the interpretation of the exteriority of the place, resorting to the expression of externalization of the whole phenomenon. This being based on the subjective-objective dialectic and symbiosis, resulted in representations of the artist’s identity – the human landscape – through the interpretation of the identity of the place/garden – the natural landscape.Rui Algarvio and myself participated with a creative project in this activity. In the case of the present theoretical reflection, this was based on our sharing of ideas during the visits to the artist’s studio and the gardens, in which I assumed the role of attentive listener to what Rui was reporting in relation to his creative process, what surprised him, what he found strange and what he admired.This reflection is based on the Artistic Residency entitled The landscape that represents me, within the scope of the international meeting Montanha Mágica/Arte e Paisagem. The challenge there was to explore the creative process to think and represent oneself through thinking and representation about the microlandscape of Jardim de Malufa in Covilhã. In this perspective, it was hoped that the interpretation of this Garden would result in the representation of oneself, the artist.The starting idea for this challenge was to interpret the identity of the garden’s place through the representation based on dialectics such as the following: imagination-perception; internal reality-external reality; memories-new knowledge. This approach envisaged an internal-external interrelationship through the dynamics of introspection/extrospection. In this sense, the relationship between the artist and the garden would involve a reflection based on his interior through the interpretation of the exteriority of the place, resorting to the expression of externalization of the whole phenomenon. This being based on the subjective-objective dialectic and symbiosis, resulted in representations of the artist’s identity – the human landscape – through the interpretation of the identity of the place/garden – the natural landscape.Rui Algarvio and myself participated with a creative project in this activity. In the case of the present theoretical reflection, this was based on our sharing of ideas during the visits to the artist’s studio and the gardens, in which I assumed the role of attentive listener to what Rui was reporting in relation to his creative process, what surprised him, what he found strange and what he admired.CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação2023-09-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/epub+ziphttps://doi.org/10.34623/y400-s522https://doi.org/10.34623/y400-s522Rotura – Revista de Comunicação, Cultura e Artes; v. 3 n. 2 (2023): Cinemas do Mediterrâneo; 100-1132184-8661reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://publicacoes.ciac.pt/index.php/rotura/article/view/156https://publicacoes.ciac.pt/index.php/rotura/article/view/156/156https://publicacoes.ciac.pt/index.php/rotura/article/view/156/166Direitos de Autor (c) 2023 Luís Filipe Salgado Pereira Rodriguesinfo:eu-repo/semantics/openAccessSalgado Pereira Rodrigues, Luís Filipe2023-12-05T04:00:29Zoai:ojs.publicacoes.ciac.pt:article/156Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:31:05.337656Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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