Felicidade subjetiva em estudantes de enfermagem: um estudo exploratório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Candeias, Analisa
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Martins, Cristina, Encarnação, Paula, Esteves, Alexandra, Petronilho, Fernando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31592
Resumo: Introdução: A sociedade ocidental tem vindo a prestar uma maior atenção ao que significa a Felicidade, e embora de cariz subjetivo, também é verdade que a Felicidade foi foco de atenção por parte de diversos pensadores. Sendo algo complementar à saúde mental, a Felicidade torna-se igualmente um indicador para a avaliação económica de cada país, pois países mais prósperos apresentam índices mais sólidos de Felicidade. Objetivos: 1) Descrever o nível de Felicidade Subjetiva dos estudantes do 1.º ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem de uma instituição de ensino superior; 2) Explorar possíveis relações entre as Felicidade Subjetiva e outras variáveis. Material e Métodos: Estudo descritivo-exploratório, assente num paradigma quantitativo. A amostra é constituída por 63 estudantes. Utilizada a Escala de Felicidade Subjetiva (Lyubomirsky & Lepper (1999), traduzida e validada por Pais-Ribeiro (2012)), constituída por um único fator com 4 itens, em que a resposta a cada item é dada de acordo com uma escala visual analógica de 7 posições, ancorada em duas afirmações antagónicas que expressam o nível de Felicidade ou a sua falta. A escala foi preenchida pelos estudantes, através do Google Forms, após preenchimento do consentimento informado, de forma livre e esclarecida, e o estudo foi autorizado pela instituição de ensino superior. Resultados: 82,5% da amostra do sexo feminino, 1 elemento é trabalhador-estudante e 68,3% vive com a família durante a semana. A média de Felicidade Subjetiva é de 4,5 (máx=6 , min=2; DP=0,678). Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre a situação familiar quanto à Felicidade Subjetiva [(F(2)=4,547; p=0,014]. Conclusões: A Felicidade Subjetiva, sendo um constructo individual psicológico e um complemento ao bem-estar dos cidadãos, na amostra deste estudo é avaliada com valores médios que podem induzir alguma preocupação e atenção por parte dos profissionais de saúde/docentes, no sentido de procurar definir e implementar programas de intervenção promotores de maior Felicidade nesta população jovem.
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