Síndrome de Asherman : novas perspetivas terapêuticas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Patrício, João Nuno Almiro
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/42257
Resumo: Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2018
id RCAP_81a62e733936763c634e333b752adfeb
oai_identifier_str oai:repositorio.ul.pt:10451/42257
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Síndrome de Asherman : novas perspetivas terapêuticasSíndrome de AshermanCélulas estaminaisEndométrioTerapia celularMedula ósseaGinecologiaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2018A Síndrome de Asherman (SA) é um conjunto de manifestações clínicas patológicas como a infertilidade e as alterações menstruais, na presença de sinéquias uterinas (SU). Estas surgem após o trauma uterino, em útero gravídico ou não gravídico, sendo a curetagem uterina a sua principal causa. Após o seu diagnóstico histeroscópico, os tratamentos atuais dedicam-se a tentar estabelecer a patência morfológica e funcional da cavidade uterina, bem como evitar a recorrência das SU. Em casos graves, refratários a esta abordagem, investigam-se atualmente terapêuticas alternativas. As células estaminais adultas residentes no endométrio podem ser um alvo terapêutico importante, visto que se encontram qualitativa ou quantitativamente disfuncionais na SA. A terapia celular com células estaminais derivadas da medula óssea (CEDMO) é já uma linha terapêutica bem-sucedida para várias patologias não relacionadas com tecidos hematopoiéticos. As linhas de investigação tentam hoje perceber se é possível aplicar o mesmo racional no endométrio. Esta revisão seletiva dos trabalhos realizados acerca deste tópico mostra que estudos em modelos animais e em humanos demonstram enxerto das células estaminais circulantes a nível uterino e proliferação de células estaminais no tecido, com uma normalização menstrual e a recuperação da fertilidade, podendo significar uma cura para doentes com SA refratária aos métodos convencionais. No entanto, ainda não são completamente compreendidos quais os tipos de células envolvidos na regeneração do endométrio após o transplante, nem quais os mecanismos subjacentes.Asherman's syndrome is a set of pathological clinical manifestations such as infertility and menstrual abnormalities in the presence of uterine synechiae. These arise after the uterine trauma in the gravid or nongravid uterus and uterine curettage is its main cause. After its hysteroscopic diagnosis, the current treatments try to establish the morphological and functional patency of the uterine cavity as well as to avoid the recurrence of the uterine synechiae. In severe cases, refractory to this approach, alternative therapies are currently being investigated. Adult stem cells resident in the endometrium may be an important therapeutic target since they are qualitatively or quantitatively dysfunctional in Asherman's syndrome. Cell therapy with stem cells derived from bone marrow is already a successful therapeutic line for several pathologies unrelated to hematopoietic tissues. Nowadays, new investigation approaches try to understand if it is possible to apply the same rational in the endometrium. This selective review of studies carried out on this topic shows that studies in animal models and in humans demonstrate grafting of circulating stem cells in the uterine endometrium and proliferation of stem cells in the tissue with a menstrual normalization and recovery of fertility which could mean a cure for patients with severe Asherman's syndrome refractory to conventional methods. However, the cell types involved in endometrial regeneration after transplantation and the underlying mechanisms are not fully understood.Nunes, José Joaquim DominguesRepositório da Universidade de LisboaPatrício, João Nuno Almiro2020-03-10T15:18:43Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/42257TID:202430448porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:42:05Zoai:repositorio.ul.pt:10451/42257Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:55:20.076486Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Síndrome de Asherman : novas perspetivas terapêuticas
title Síndrome de Asherman : novas perspetivas terapêuticas
spellingShingle Síndrome de Asherman : novas perspetivas terapêuticas
Patrício, João Nuno Almiro
Síndrome de Asherman
Células estaminais
Endométrio
Terapia celular
Medula óssea
Ginecologia
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
title_short Síndrome de Asherman : novas perspetivas terapêuticas
title_full Síndrome de Asherman : novas perspetivas terapêuticas
title_fullStr Síndrome de Asherman : novas perspetivas terapêuticas
title_full_unstemmed Síndrome de Asherman : novas perspetivas terapêuticas
title_sort Síndrome de Asherman : novas perspetivas terapêuticas
author Patrício, João Nuno Almiro
author_facet Patrício, João Nuno Almiro
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Nunes, José Joaquim Domingues
Repositório da Universidade de Lisboa
dc.contributor.author.fl_str_mv Patrício, João Nuno Almiro
dc.subject.por.fl_str_mv Síndrome de Asherman
Células estaminais
Endométrio
Terapia celular
Medula óssea
Ginecologia
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
topic Síndrome de Asherman
Células estaminais
Endométrio
Terapia celular
Medula óssea
Ginecologia
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas
description Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2018
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018
2018-01-01T00:00:00Z
2020-03-10T15:18:43Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10451/42257
TID:202430448
url http://hdl.handle.net/10451/42257
identifier_str_mv TID:202430448
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799134493810884608