Os efeitos da IAS 36 e da IAS 37 no reporte empresarial das instituições de crédito da Zona Euro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/21600 |
Resumo: | A presente investigação tem como objetivo avaliar o impacto das Provisões e Imparidades na performance das instituições de crédito. Para tal, procedeu-se à análise de 28 entidades bancárias cotadas nos principais índices dos países da Zona Euro entre 2015 e 2019. Neste sentido, foi construído um modelo de regressão linear múltipla, a fim de verificar de que forma as Provisões, Imparidades, Provisões para Perdas com Empréstimos e outras características explicam a Rendibilidade dos Capitais Próprios e o rácio Tier 1. Os resultados obtidos evidenciam que as Imparidades são um fator explicativo da Rendibilidade dos Capitais Próprios e do rácio Tier 1. Já as Provisões, a nível global, não apresentam qualquer influência nestes dois rácios, enquanto que as Provisões para Perdas com Empréstimos apenas apresentam capacidade explicativa para o ROE. Adicionalmente, o Índice Bolsista, a Dimensão das entidades e o ano de 2015 são significativos para o cálculo do ROE e do rácio Tier 1. A Estrutura de Capital é ainda determinante para o cálculo do rácio Tier 1. O modelo que avalia o ROE apresenta uma aderência global satisfatória, enquanto que o modelo que analisa o cálculo do rácio Tier 1 se caracteriza por uma aderência global baixa. Os resultados obtidos permitem corroborar a literatura existente, contribuindo ainda com evidências acerca da influência da estrutura de capital no desempenho das instituições de crédito. |
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