Do cinema ao segredo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viana, Gonçalo Alves
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/9767
Resumo: Todas as narrativas cinematográficas propôem-se a desvendar algo novo, a contar uma história que nunca foi contada, ou a retratá-la de uma forma diferente. No fundo, todas elas consistem numa passagem de informação do ecrã para o espectador. Algumas dessas histórias englobam ainda uma busca, uma procura no seu interior, um mistério que não é desvendado à partida. Estas narrativas trazem-nos segredos. E como é contada uma história com um segredo? Deve este ser desvendado imediatamente? Ou pode tornar-se parte formal do próprio conto? Como parte integrante do estudo central teórico, serão aprofundadas diferentes representações do segredo em diversas histórias. Como é trabalhado este aspecto fulcral de cada filme, em que nível é colocado o espectador e quando ou a que ritmo decide o realizador desvendar a informação oculta. Tratando-se de um estudo algo específico, são poucas as fontes onde podesse basear esta tese e a metodologia aplicada. Renira Gambarato, estudiosa brasileira, douturada em Design de Informação, lançou em 2010 um artigo sobre a metodologia para análise de filme, tendo em conta os objectos. Adaptando o segredo a um “objecto” do filme, esta foi a metodologia usada. Compreende-se que o segredo é uma parte integrante do filme que pode ser representada de várias formas e originar diferentes interpretações na audiência. Enquanto o segredo revelado proporciona a espectativa de confronto entre personagens; a suspeita do segredo constrói uma tensão até à sua descoberta; e um segredo surpreendente origina um choque dramático e uma mudança drástica na compreensão da história. São estas pequenas variáveis que proponho analisar e, consequentemente, aplicar numa curta-metragem produzida e aliada a esta tese teórica, intitulada Qualquer um pinta.
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