Perturbação de stresse pós-traumático e trauma intergeracional: o impacto da guerra
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/5793 |
Resumo: | Ao longo dos últimos anos vários têm sido os estudos realizados com militares, isto porque, no decorrer da história, as guerras têm vindo a provocar uma grande deterioração na humanidade, quer a nível físico, quer a nível psicológico, especialmente nos combatentes que as enfrentam. No decorrer das missões, estes estão muitas vezes expostos a situações de perigo e a acontecimentos potencialmente traumáticos. A guerra, sendo um evento considerado traumático, poderá afetar não só os militares, mas também familiares próximos que acabam por desenvolver respostas traumáticas semelhantes às do combatente, sendo vista como uma Perturbação Secundária de Stresse Traumático (PSST). Tendo em conta a lacuna existente ainda em Portugal ao nível teórico-empírico de estudos sobre este tema, a presente investigação pretendeu dar um contributo e avaliar a prevalência de Perturbação de Stresse Pós-Traumático (PSPT) nos Antigos Combatentes (AC) e consequentemente, o possível trauma intergeracional inerente. Foi pretendido também avaliar de que modo poderá estar diretamente interligado a sintomatologia da PSPT com um défice na vinculação dos filhos dos AC. Para tal foi utilizada uma amostra de 23 famílias, com um total de 80 sujeitos: 23 AC (M=75,04; DP=4.45) pertencentes à Instituição Liga dos Combatentes em diferentes núcleos do país, respetivas 23 cônjuges dos combatentes e 34 filhos (M=54.8; DP=14.36). Utilizou-se uma metodologia quantitativa, sendo um estudo de caracter transversal, isto porque apenas possui um único momento de avaliação. Para tal foram utilizados alguns instrumentos de avaliação, tais como o Post Traumatic Stress Disorder (PTSD) Checklist DSM-5 (PCL-5), a Escala de Trauma Secundário e a Escala de Vinculação do Adulto (EVA). |
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