Efeitos da atividade física na disfunção temporomandibular em estudantes universitários

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Tiago Lourenço da Silva
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/61410
Resumo: Introdução: O efeito de fatores psicológicos como o stresse e a ansiedade sobre a Disfunção Temporomandibular (DTM) está bem documentado na literatura, sendo que a população estudantil universitária apresenta uma elevada prevalência de ambos. A prática desportiva é geralmente recomendada a pacientes com DTM como método de redução do seu stresse e ansiedade quotidianos. No entanto, o efeito da atividade física na DTM é controverso, uma vez que não existe um consenso na literatura sobre se o seu efeito é benéfico ou prejudicial à DTM. Objetivos: O presente estudo propôs-se investigar a relação entre o nível de atividade física e o grau de sintomatologia de DTM numa população de estudantes universitários. Materiais e Métodos: Numa amostra por conveniência de 339 estudantes de universidades portuguesas, foi utilizado um questionário que incorporou o Questionário Anamnésico de Fonseca (QAF), para avaliação do grau de sintomatologia de DTM, e o Questionário Internacional de Atividade Física (QIAF), para avaliação do nível de atividade física dos participantes. A representação quantitativa destas variáveis foi correlacionada através do coeficiente de correlação de Pearson e as respetivas classificações foram correlacionadas através do coeficiente de correlação de Spearman. A associação entre a classificação do grau de sintomatologia de DTM e as restantes variáveis secundárias do estudo foi avaliada através do teste Qui-quadrado. Foi utilizado um nível de significância de 5% para todos os testes estatísticos realizados. Resultados: O nível de atividade física apresentou uma correlação negativa fraca com o grau de sintomatologia de DTM e uma correlação positiva moderada com o género feminino. As restantes variáveis estudadas não demonstraram relação estatisticamente significativa com os sintomas de DTM. Conclusão: Apesar das limitações do estudo, foi possível concluir que níveis de atividade física mais elevados estão correlacionados com uma menor prevalência de sintomas de DTM, e que esta é superior no género feminino.
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