Estudo longitudinal qualitativo e quantitativo de cintigrafias dinâmicas vs estáticas com DMSA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, Ana Margarida Matos de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/10302
Resumo: Os procedimentos cintigráficos renais realizados em Medicina Nuclear são largamente utilizados e de grande importância em clínica para fins diagnósticos. A cintigrafia renal com DMSA permite avaliar a funcionalidade do parênquima renal, através do cálculo da função diferencial renal, bem como detectar infecções urinárias, malformações ou cicatrizes renais. Assim, os principais objectivos deste trabalho consistiram em comparar a função diferencial renal de modo quantitativo entre imagens dinâmicas e estáticas (corrigida e não corrigida) utilizando dois tipos de ROIs (regiões de interesse) - quadradas e irregulares - e avaliar a visualização ou não de cicatrizes renais entre imagens dinâmicas e estáticas. Deste estudo fizeram parte 96 pacientes que solicitaram a realização de uma cintigrafia renal com DMSA. As suas idades eram compreendidas entre os 0 e os 15 anos de idade e apresentavam diferentes patologias. De modo a calcular a função diferencial renal, foi utilizado o XELERIS, retirando-se os valores correspondentes à área da ROI utilizada e do fundo e às contagens da ROI e do fundo, para cada uma das imagens referidas. No que toca à visualização das cicatrizes foram analisadas as imagens dinâmicas e estáticas dos pacientes alternadamente, para chegar a um diagnóstico (sem cicatriz ou com cicatriz). Em relação à função diferencial renal utilizando ROIs quadradas, verificou-se que não havia diferenças significativas entre imagens não corrigidas e média das imagens dinâmicas e entre imagens corrigidas e não corrigidas. No entanto, entre as imagens corrigidas e a média das imagens dinâmicas essas diferenças já eram significativas. Utilizando ROIs irregulares, não havia diferenças significativas entre imagens dinâmicas e imagens estáticas (corrigida e não corrigida) nem entre imagens corrigidas e não corrigidas. Na visualização de cicatrizes, houve cerca de 63% de coincidência no diagnóstico - sem cicatriz ou com cicatriz - entre as imagens estáticas (corrigida e não corrigida) e as imagens dinâmicas e 100% entre as imagens corrigidas e não corrigidas.
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